POLÍCIA FEDERAL

PF avalia pedir inclusão de Ramagem na lista de difusão vermelha da Interpol

Deputado, que foi para os EUA, seria considerado foragido internacional

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal recebeu o pedido de prisão contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e avalia pedir a inclusão de na lista de Difusão Vermelha da Interpol. Com isso, ele seria considerado foragido internacional e poderia ser preso em outros países.

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O parlamentar foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no processo da trama golpista. De acordo com monitoramento feito pela PF, ele deixou o país e está nos Estados Unidos. Sua prisão foi determinada pelo ministro da corte Alexandre de Moraes.

Durante a investigação da tentativa de golpe, Moraes já havia proibido Ramagem de deixar o Brasil e determinado que ele entregasse todos os seus passaportes, tanto nacionais como estrangeiros.

O Supremo também determinou a perda do mandato de deputado federal ?o que, em tese, precisaria passar por uma análise Câmara dos Deputados, após o fim da possibilidade de recursos no julgamento.

Procurado após a ordem de prisão, o advogado de Ramagem, Paulo Cintra, disse que só recebeu a informação de que o cliente decidiu se ausentar do país nesta semana e que, por isso, não fará comentários por enquanto.

Na semana passada, ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados do chamado núcleo central da trama golpista tiveram recursos negados por Moraes, o que aproximou o início da execução da pena -especialistas citam a possibilidade de que isso ocorra a partir da semana que vem.

Diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo Bolsonaro, Ramagem foi condenado pela Primeira Turma do STF a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão, em regime inicialmente fechado.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) acusou o deputado de cometer cinco crimes, mas a Câmara dos Deputados, em embate com o Supremo, decidiu suspender parte da ação penal contra ele -a que tratava dos ilícitos que teriam sido cometidos após a diplomação dele como parlamentar, no caso, os diretamente ligados ao 8 de Janeiro.

Com isso, Ramagem foi julgado por tentativa de golpe de Estado, abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa armada.

Ele também foi acusado de ser um dos responsáveis por preparar o discurso de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas, no que seria a etapa inicial de um plano para manter o ex-presidente no comando do Palácio do Planalto mesmo em caso de uma eventual derrota nas eleições. Sua defesa negou todas as acusações, mas não obteve sucesso no STF.

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