A tese de denunciados por golpe já fadada ao fracasso na Primeira Turma do STF

Ex-ministros denunciados dizem não ter foro privilegiado no STF e querem que denúncia vá para a primeira instância

Publicidade
Carregando...

Alguns denunciados pela PGR no inquérito do golpe argumentaram ao STF, ao rebater as acusações, que o Supremo não seria o foro adequado para julgar o caso. Estão nessa lista os generais e ex-ministros Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

As alegações estão baseadas no atual entendimento sobre foro privilegiado do STF, de que a prerrogativa vale a crimes cometidos durante o exercício do cargo e em razão dele, mas se encerra quando essa função acaba. Como nenhum deles tem foro atualmente, seus advogados querem que a denúncia seja julgada em primeira instância.

Essa tese, no entanto, está fadada ao fracasso na Primeira Turma do Supremo, que vai julgar a acusação do PGR Paulo Gonet. Dos cinco ministros do colegiado, três — ou seja, a maioria — já se posicionaram a favor da mudança do foro privilegiado, que está em votação na Corte.

Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin seguiram o entendimento de Gilmar Mendes para redesenhar os limites do foro. A ideia de Gilmar, que já tem maioria favorável no STF, prevê manter o foro privilegiado em casos que envolvam crimes cometidos no cargo e em razão dele, mesmo que a autoridade já tenha deixado a função.

Tópicos relacionados:

guilherme-amado

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay