Drops da semana: comitê para o tarifaço, alegações da PGR sobre golpe, IOF no Supremo

Lula cria comitê para analisar reação ao tarifaço de Trump, Gonet entrega alegações finais sobre núcleo principal da trama golpista, STF realiza audiência de conciliação sobre imposto e comissão especial do Imposto de Renda vota relatório de Arthur Lira sobre Imposto de Renda

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O governo deve instalar esta semana um comitê consultivo interministerial para atuar junto com setores empresariais afetados pela tarifa de 50% estabelecida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para os produtos importados do Brasil. Estão certas as participações dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que é também ministro da Indústria e Comércio. Titulares de outras pastas, como Carlos Fávaro (Agricultura) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação), também vão contribuir com os trabalhos do grupo.

Com a criação do comitê, o presidente Lula vai investir em três frentes: economia, política e diplomacia. Na economia, o petista espera construir soluções para os exportadores brasileiros que vendem para os Estados Unidos. Na política, ele procura estabelecer pontes com segmentos do setor produtivo mais identificados com a oposição para parcerias com o governo. Na diplomacia, o comitê fará esforços tanto para negociar com o governo Trump quanto para abrir novos mercados, principalmente na Ásia.

As três frentes terão desafios inéditos e complexos pela frente, sem qualquer garantia de que obterão resultados positivos. Até agora, Lula conseguiu explorar a taxação imposta por Trump para conquistar apoio no centro político e isolar a oposição bolsonarista. Mas esse quadro pode mudar se o problema dos exportadores não for resolvido. O futuro do terceiro mandato vai depender, em grande parte, do sucesso do trabalho do comitê.

PGR apresenta nesta segunda-feira, 14, as alegações finais sobre núcleo principal da trama golpista
No Judiciário, a ação penal que investiga o núcleo central da trama golpista segue o curso normal, sem mudanças em função das pressões de Donald Trump. Está prevista para esta segunda-feira, 14, a entrega pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao STF (Supremo Tribunal Federal) das alegações finais no processo que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus na tentativa de golpe de Estado na última transição no Planalto.

Encerrada esta etapa, os réus terão prazo para apresentar seus entendimentos. Essa é a última etapa antes do julgamento, que está previsto para iniciar em setembro.

Moraes realiza audiência de conciliação com o governo e o Congresso sobre IOF
Está marcada para esta terça-feira, 15, a audiência de conciliação chamada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, com o Congresso e o governo para tentar um entendimento sobre o aumento do IOF. Moraes suspendeu os efeitos do decreto presidencial e do decreto legislativo que tratam da elevação do imposto e convocou a reunião com o objetivo de buscar um acordo.

Para resolver o caso, o STF terá de decidir se o decreto de Lula é constitucional, ou se extrapolou as prerrogativas do Poder Executivo. Esse assunto dominou a política nas últimas semanas e está na origem da campanha governista que explora as diferenças entre ricos e pobres.

Comissão vota isenção de imposto de renda para até R$ 5 mil
A comissão especial que analisa o projeto de lei que regulamenta o imposto de renda deve votar nesta quarta-feira, 16, o relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL). O texto do relator mantém a isenção para quem ganha até R$ 5 mil e ampliou de R$ 7 mil para R$ 7.350,00 mensais a faixa da redução parcial.

Este é o projeto mais importante para o governo em tramitação no Congresso. Com a proposta, que faz parte da plataforma de campanha de 2022, Lula pretende atender a uma ampla faixa do eleitorado nas próximas eleições.

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