Teste de fidelidade: um ministro entre o governo e o União Brasil

Nesta quinta-feira, 18, partido deu prazo de 24 horas para filiados decidirem se continuam nos cargos federais ou se submetem a um processo disciplinar. Sexta-feira amanhece com a expectativa sobre a permanência de Celso Sabino na Esplanada

Publicidade
Carregando...

O União Brasil espera uma resposta do ministro do Turismo, Celso Sabino, para esta sexta-feira, 18. A Executiva Nacional aprovou resolução que dá 24 horas para filiados entregarem cargos no governo federal, sob pena de processo por infidelidade partidária. 

A deliberação foi oficializada nesta quinta-feira, 18, em resolução assinada pelo presidente do partido, Antônio Rueda. O documento determina que todos os filiados peçam exoneração imediata de postos de livre nomeação na administração federal direta e indireta — de ministérios a empresas estatais — até esta sexta-feira, 19. Quem desobedecer poderá responder a processo disciplinar no âmbito da Comissão Executiva Nacional.

Sabino é o único ministro filiado ao partido, que tem integrantes em outras funções e órgãos do Executivo. Deputado federal licenciado, ele quer disputar uma vaga para o Senado no ano que vem e o cargo lhe dá visibilidade junto aos eleitores. Por isso, resiste a deixar a cadeira no primeiro escalão do governo Lula.

O movimento do União Brasil reforça a pressão da federação formada com o PP, formalizada em agosto, que já havia estabelecido o fim de setembro como data limite para a saída dos indicados. 

A resolução não atinge ministros da cota pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Com isso, devem permanecer nos cargos o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, e o da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Eles não são filiados ao partido, embora tenham sido indicada pelo senador.

Além da ordem de desembarque, a sigla aproveitou a nota para prestar “irrestrita solidariedade” a Rueda, alvo de citação em depoimento de um piloto sobre suposta ligação com aeronaves associadas a investigações por lavagem de dinheiro do crime organizado. O partido chamou a acusação de “infundada, prematura e superficial” e insinuou que a coincidência da divulgação, poucos dias após o anúncio de rompimento com o governo Lula, teria motivação política.

Tópicos relacionados:

reportagem

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay