Jorge Messias entra na lista de ‘amigos’ de Moraes atingidos por sanções de Trump

Chefe da AGU foi incluído entre as autoridades brasileiras que tiveram os vistos de entrada nos Estados Unidos cassados, após a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão

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O chefe da AGU, Jorge Messias, deve ter o visto de entrada nos Estados Unidos cancelado, junto com outras autoridades consideradas “amigas de Moraes” pelo governo Donald Trump. O advogado-geral da União classificou a ordem de “agressão injusta”, horas depois da divulgação das novas sanções nesta segunda-feira, 22.

A medida foi anunciada no mesmo dia da aplicação da Lei Magnitsky contra Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A nova investida de retaliações contra membros do governo e do Judiciário brasileiros havia sido anunciada previamente pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, na semana passada. Após a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por golpe de Estado na Primeira Turma do STF, Rubio avisou sobre novas punições a serem tomadas contra os “amigos de Moraes”. 

Além de Messias, outras autoridades perderam o documento obrigatório para entrar em território americano: José Levi, ex-AGU e ex-secretário-geral de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro aposentado do TSE Benedito Gonçalves, o desembargador Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete de Moraes no STF, Marco Vargas, ex-assessor eleitoral, e Rafael Henrique Rocha, juiz auxiliar do gabinete do ministro.

A maioria dos integrantes do Supremo está com os vistos cancelados desde julho: Luis Roberto Barroso, presidente, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

Em nota divulgada à imprensa, Messias lamentou a medida tomada pelo governo Trump, mas afirmou que não vai deixar de atuar no caso. “Diante desta agressão injusta, reafirmo meu integral compromisso com a independência constitucional do nosso sistema de Justiça e recebo sem receios a medida especificamente contra mim dirigida. Continuarei a desempenhar com vigor e consciência as minhas funções em nome e em favor do povo brasileiro”, informou a nota.

A AGU atua nos processos do STF dos crimes do 8 de Janeiro e também é responsável pela contratação de um escritório de advocacia nos Estados Unidos para atuar em processos abertos em cortes do país. Um dos casos tratados pelo escritório pode ser o do processo contra Moraes movido pela plataforma Rumble e por empresa do grupo Trump. 

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