Imposto de Renda nas redes: até a oposição comemorou aprovação na Câmara

Levantamento feito a pedido do PlatôBR mostra que a medida mobilizou partidos de diferentes espectros e foi mais celebrada do que criticada nas redes sociais

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Desde a aprovação da isenção do Imposto de Renda, na quarta-feira, 1°, 335 deputados publicaram 1.501 posts sobre o tema, que geraram quase 6 milhões de interações nas redes sociais, de acordo com levantamento da Bites, empresa de análise de opinião pública digital, feito a pedido do PlatôBR. Esse volume de postagens é alto até para temas políticos de grande repercussão e mostra como a medida rapidamente se tornou pauta quente tanto entre aliados quanto entre críticos do governo.

Os petistas foram os mais ativos, com 569 publicações, seguidos pelo PSol, que somou 163 posts. Apesar de ter publicado menos, o PSol se destacou no engajamento: suas postagens geraram 1,1 milhão de interações, quase o dobro do PT, que somou 591 mil. A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) liderou sozinha, com mais de 500 mil interações. Um de seus posts mais compartilhados celebrava a isenção como “uma vitória para os trabalhadores e trabalhadoras do país”, mostrando que a medida repercutiu de forma simbólica para a base progressista.

Entre outros nomes que tiveram destaque estão Guilherme Boulos (PSol0SP), Sâmia Bonfim (PSol-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Marcel Van Hattem (Novo-R), Julia Zanatta (PL-SC), Rogério Correia (PT-MG), Mauricio Marcon (Pode-RS) e Tabata Amaral (PSB-SP). 

Até o PL, tradicionalmente crítico do governo, comemorou a isenção, com 85 posts de 33 deputados que reconheceram o efeito positivo da medida, ainda que criticando o governo. Essas publicações somaram 202 mil interações, evidenciando que mesmo opositores foram impactados pela repercussão da pauta.

O levantamento mostra que a isenção do IR conseguiu mobilizar deputados de diferentes espectros políticos e gerar engajamento intenso, sem espaço para oposição direta significativa. O leque variado de perfis mostra que o tema atravessou partidos e tendências políticas. O debate nas redes foi marcado mais pela celebração e ironia do que pelo confronto, indicação de que a medida ganhou rapidamente adesão popular e política, pelo menos em termos de narrativa digital.

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