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Diálise em trânsito: como se preparar para viajar em segurança nas festas de fim de ano

Com planejamento, o paciente renal pode aproveitar feriados e férias sem colocar o tratamento em risco

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Com a aproximação de festas de fim de ano e férias, as pessoas começam a se planejar para viajar e aproveitar esses momentos com amigos e família. Com o intuito de aprimorar e não interromper o tratamento de pacientes renais, a diálise em trânsito é garantida por lei e permite o direito de realizar o tratamento dialítico em qualquer clínica ou hospital conveniado do país enquanto estiver viajando.

Esse programa abrange a diálise peritoneal, hemodiálise ou a hemodiafiltração, garantindo segurança ao tratamento sem comprometer a saúde do paciente.

“É necessário consultar um nefrologista antes de planejar uma viagem, para avaliar a condição clínica e garantir um deslocamento seguro”, explica o diretor médico da DaVita Tratamento Renal, Bruno Zawadzki. “O ideal é que a solicitação do trânsito seja feita com 30 dias de antecedência”.

O tempo estimado é para que o paciente procure o serviço social da sua unidade de tratamento, preencha o formulário de trânsito informando o estado, a cidade e período desejado, de forma a verificar se há disponibilidade nas clínicas mais próximas do destino para dar continuidade ao tratamento dialítico.

“É recomendado que o paciente não compre passagens enquanto a clínica de destino não autorizar o tratamento, já que o doente renal crônico não pode ter seu tratamento interrompido”, complementa Bruno Zawadzki.

Com o intuito de aprimorar e não interromper o tratamento de pacientes renais, a diálise em trânsito é garantida por lei

Com o intuito de aprimorar e não interromper o tratamento de pacientes renais, a diálise em trânsito é garantida por lei

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O serviço social é responsável por informar a aprovação do trânsito na clínica de destino. Assim, quando a vaga for liberada, o paciente pode realizar os preparativos e organizar a viagem, sabendo que terá garantia de continuidade do tratamento.

Além disso, o paciente deve ter sempre em mãos os seus documentos, as medicações e a documentação original enviada para a clínica, assim como o relatório médico e os exames atualizados.

Caso o paciente renal faça diálise peritoneal automatizada (APD), o trâmite é diferente, pois precisa consultar seu enfermeiro antes de planejar a viagem - ele fará a coordenação e orientação no processo de entrega dos insumos e de como transportar a cicladora.

O planejamento é a chave para que todos os detalhes sejam verificados e o paciente possa desfrutar plenamente dos dias de folga, sem se preocupar com providências relacionadas ao tratamento durante a viagem.

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