Com a chegada do inverno, é comum o aumento de casos de resfriados, gripes, bronquiolite, pneumonia, otites e crises de asma em crianças. Entre os sintomas que exigem maior atenção estão: febre persistente por mais de 48 horas, dificuldade para respirar, chiado no peito, recusa alimentar e sonolência excessiva. Além do reconhecimento dos sintomas, a prevenção é uma aliada fundamental. Medidas simples no dia a dia podem fazer grande diferença, como lavar as mãos com frequência, evitar contato com pessoas gripadas e manter os ambientes ventilados. A vacinação é outro ponto essencial nessa época do ano. Manter o calendário vacinal atualizado, principalmente com as vacinas contra gripe e pneumococo, é uma das principais estratégias para reduzir o risco de infecções respiratórias graves.

Revista sobre imunização

Fernando Veloso Leão/Divulgação

Já está disponível para acesso a edição especial da revista “Stanford Social Innovation Review Brasil (SSIR Brasil) sobre imunização". Lançada durante o Congresso do Conasems, em Belo Horizonte, a ação, do Instituto Futuro é Infância Saudável (Infinis), organização focada na defesa da saúde pública infantil e parte do sistema da Fundação José Luiz Setúbal, marcou a primeira participação pública da entidade criada este ano. Um dos destaque é o artigo que apresenta dados da pesquisa “O que pensam os brasileiros sobre a vacinação de crianças e adolescentes”, realizada pela Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade, com apoio da fundação, que aponta a influência da percepção de risco de doenças na aceitação das vacinas. Para 95,3% dos entrevistados, a vacina contra meningite é considerada importante. Já em relação à COVID-19, 21,1% não autorizam a vacinação dos filhos, motivados pela ideia de menor risco da doença para crianças. A versão digital da revista está disponível no site da SSIR Brasil: https://ssir.com.br/.


Canetas emagrecedoras

Fernando Veloso Leão/Divulgação

O mercado global de terapias para obesidade vive um verdadeiro “rush do ouro”, como destacou o jornal britânico “The Times". Segundo bancos internacionais, o setor pode movimentar entre US$ 77 bilhões e US$ 100 bilhões por ano até 2030. E o Brasil tem papel cada vez mais relevante nesse cenário. O uso das chamadas canetas emagrecedoras cresceu cerca de 60% entre 2023 e 2024, impulsionado tanto por prescrições médicas quanto por divulgações nas redes sociais. Esse crescimento tem reflexo direto na cadeia de insumos. Segundo Patrícia Guimarães, gerente de vendas regional LATAM da Terumo, indústria japonesa de instrumentos médicos, a demanda por agulhas para canetas disparou. Ela revela que, há alguns anos, os clientes iam ao estande atrás de soluções para administrar preenchedores de ácido hialurônico. Hoje, toda a procura gira em torno dessas agulhas.

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