Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Jessica McGirr usa maquiagem todos os dias para esconder mancha no rosto crédito: Acervo pessoal
Uma jovem irlandesa vive há mais de cinco anos com o nariz permanentemente vermelho após sofrer uma queimadura solar durante as férias em Tenerife, na Espanha. Jessica McGirr, atualmente com 24 anos e morando em Nova York, nos Estados Unidos, diz que perdeu a autoconfiança com a mudança na aparência.
O episódio ocorreu quando Jessica, então com 19 anos, cochilou em um passeio de barco sob o sol intenso, sem usar protetor solar. Foram cerca de quatro horas de exposição direta aos raios ultravioleta (UV). Embora o resto de sua pele tenha se recuperado normalmente, seu nariz nunca voltou ao tom original.
“As bolhas iniciais desapareceram em uma semana, mas depois de duas semanas, o nariz ainda estava vermelho e dolorido. Depois ficou áspero, inflamado, sangrava e formava crostas”, contou em seu perfil do TikTok.
Hoje, apesar da vermelhidão persistente, a textura da pele melhorou. Ainda assim, o impacto emocional continua. “Isso destruiu minha autoestima. Nunca saio de casa sem maquiagem. Uso corretivo pesado todos os dias”, desabafou em entrevista ao portal NeedToKnow.
Jessica diz ser alvo constante de olhares e perguntas invasivas de estranhos, o que agrava o desconforto. “As pessoas me perguntam o que há de errado com meu nariz ou se estou doente. Acho que, se fosse uma marca de nascença, não receberia tantos comentários”, desabafou.
Jessica já procurou ajuda médica diversas vezes. Ela passou por três profissionais que receitaram cremes e até medicamentos para acne, mas nada funcionou. A jovem chegou a passar por quatro sessões de luz intensa pulsada, mas também sem sucesso.
Uma mulher, que morava em Rio Claro, no interior paulista, morreu após ficar internada durante 10 dias na Santa Casa de Misericórdia de Limeira. Ela sofreu queimaduras durante um acidente doméstico que chama atenção por ser algo banal e que, portanto, exige atenção das pessoas em casa. O FLIPAR mostrou e republica como alerta sobre o perigo do acidente doméstico. Reprodução Facebook
Elisângela Oliveira de Jesus, de 33 anos, ia fritar um ovo e na hora de quebrá-lo num copo (para verificar se não estava estragado), ela não percebeu que havia água no recipiente. Reprodução TV Globo
Ao jogar o ovo (com água) na frigideira quente com óleo, as chamas subiram, causando graves queimaduras. Na imagem, uma simulação feita durante reportagem na TV Globo. Reprodução TV Globo
Acidentes domésticos são perigosos, pois ocorrem quando a pessoa está num ambiente teoricamente seguro e, por isso, nem sempre prestam atenção em tudo que é necessário. Um dos riscos é com panela de pressão. reprodução de vídeo
Em 2023, uma panela de pressão explodiu na cozinha de uma casa em Luziânia, Goiás. A câmera da casa gravou o momento do acidente. O pai protege a filha na sala enquanto a panela explodiu na cozinha. Reprodução de vídeo
Isqueiros e fósforos também são perigosos. Em 2023, uma criança de 4 anos morreu vítima de um incêndio numa casa em São Francisco do Glória, na Zona da Mata Mineira. Segundo os bombeiros , a criança estava com outra da mesma idade e começou a brincar com um isqueiro. O fogo atingiu o sofá e se alastrou. Reprodução G1
Os cuidados com crianças, por sinal, são fundamentais. Veja algumas medidas que podem ser tomadas para evitar o risco de acidente com os pequenos dentro de casa. reprodução/Procriancabirigui.com.br
Instale grades ou redes de proteção nas janelas e sacadas. E, mesmo assim, não deixe cadeiras ou bancos perto das janelas. Bombeiros.Ce.Gov.Br
Atenção com os tapetes. Coloque antiderrapante para evitar escorregões. Cuidado com o chão liso. Não use cera para evitar que fique escorregadio. Victoria Borodinova
Não deixe a criança brincar em escadas, pois é grande o risco de queda nos degraus. Conexasaude.com.br
Proteja as tomadas com protetores e oriente a criança sobre o perigo que elas representam. Bombeiros.Ce.Gov.Br
Evite que a criança vá para a cozinha. Mantenha os cabos das panelas virados para dentro. O ferro de passar roupa também deve ficar inacessível. Se a criança se queimar, não passe nada (pomada, manteiga, gelo) nem fure bolhas. Leve ao pronto-socorro. Bombeiros.Ce.Gov.Br
Guarde os produtos de higiene e de limpeza em local alto, fora do alcance das crianças. E, mesmo assim, não coloque esse tipo de produto em embalagens de alimentos e refrigerantes, que podem provocar confusão. Bombeiros.Ce.Gov.Br
Nunca deixe remédios em locais baixos, mesmo que seja dentro de gavetas, pois elas podem ser abertas. Guarde tudo em prateleiras elevadas. Bombeiros.Ce.Gov.Br
Mantenha os talheres, materiais de costura e tesouras em gavetas elevadas, que não possam ser abertas pelas crianças. Bombeiros.Ce.Gov.Br
Crianças com menos de seis anos não devem dormir em beliches. Se for necessário, instale proteção nas laterais para evitar quedas. Gerhard G - pixabay
Teste a temperatura das bebidas e dos alimentos cozidos antes de oferecer às crianças. tung256 - pixabay
Teste a temperatura da água com a mão antes de a criança entrar na banheira ou embaixo do chuveiro. Werner Suchomel - pixabay
Olho vivo em piscinas, banheiras e até baldes. Dependendo da idade, eles são perigosos. Nunca deixe as crianças sozinhas no banho. Em caso de afogamento, vire a criança de lado para expelir a água. Se necessário, faça respiração boca a boca e massagem no tórax. Bonde.com.br
Não deixe moedas e pequenos objetos pela casa. Se a criança engolir algo, ela deve ser colocada no colo de barriga para baixo, coma cabeça num nÃvel mais baixo. Pressione as costas para aumentar a pressão toráxica e forçar o objeto a sair. Bombeiros.Ce.Gov.Br
Para evitar que a criança engasgue com alimentos, prefira cortá-los em pedaços pequenos e ensine a criança a comer sentada, com a boca fechada avitalchn - pixabay
Tomando todos os cuidados, aproveite para curtir a família. Tim Kraaijvanger
“Fiz exames de sangue e avaliações visuais da pele. Nenhum médico chegou a um diagnóstico. Disseram que não era rosácea porque a vermelhidão era localizada apenas no nariz”, relatou.
Ela afirma sentir-se negligenciada pelo sistema de saúde de seu país de origem. “Ninguém se importou em me encaminhar para um especialista. Me disseram até para evitar comida apimentada”, lembrou.
Atualmente, Jessica não segue nenhum tratamento e se protege rigorosamente do sol com filtro solar fator 50. Ela diz estar aberta a tentar novos procedimentos, mas teme jogar dinheiro fora, já que as consultas dermatológicas são caras e, até hoje, não trouxeram respostas.
“Adoraria buscar mais ajuda, mas parece inútil. Se eu soubesse que um tratamento realmente funcionaria, tentaria sem pensar duas vezes”, contou. Enquanto isso, ela segue tentando conviver com a condição e lidar com os impactos emocionais. “É uma situação frustrante, porque ninguém consegue explicar o que aconteceu com meu corpo”, pontuou.