A maternidade é, sem dúvida, uma das experiências mais transformadoras da vida. Mas, ao mesmo tempo em que desperta amor e afeto profundos, também pode trazer desafios relacionados à sobrecarga, à culpa e à dificuldade em equilibrar os próprios limites. Para a terapeuta energética Roxana Tortolero, construir uma conexão saudável entre mãe e filho passa, antes de tudo, pela reconexão da mulher consigo mesma.
“Existe uma ideia muito enraizada de que ser uma boa mãe é se doar por completo, mas isso frequentemente leva à exaustão, ao esgotamento e a relações desequilibradas”, explica. Segundo Roxana, uma conexão verdadeiramente saudável não nasce do sacrifício, mas do equilíbrio.
- Fiocruz cria ferramenta para monitorar substitutos do leite materno
- Apesar de evitáveis, mortes maternas por hipertensão persistem no país
Quando a mãe se sente emocionalmente regulada, energeticamente equilibrada e conectada com sua própria essência, ela naturalmente oferece ao filho um ambiente mais seguro, amoroso e acolhedor. Isso fortalece o vínculo, melhora a comunicação e contribui diretamente para o desenvolvimento emocional da criança.
“Cuidar de si não é egoísmo, é autocuidado — e também é cuidado com os filhos. Uma mãe que se sente bem, que entende seus próprios limites e suas necessidades, é capaz de oferecer presença de qualidade, e não apenas presença física”, ressalta Roxana.
O caminho, segundo ela, começa com pequenas práticas diárias de autocuidado, desenvolvimento da consciência, organização da energia e, principalmente, com a desconstrução da crença de que é preciso se anular para ser uma boa mãe.