A simples ação de mastigar chiclete, tão comum no dia a dia, pode esconder um truque eficaz para turbinar o foco. Pesquisas indicam que esse hábito aparentemente banal pode trazer benefícios reais à concentração, ao estado de alerta e até à memória de curto prazo.
A mastigação ativa o fluxo sanguíneo no cérebro e estimula áreas relacionadas à atenção. Esse movimento repetitivo da mandíbula funciona como um “sinal de alerta” para o sistema nervoso central, o que pode melhorar o desempenho em tarefas que exigem foco contínuo.
Esse efeito tem ganhado atenção em contextos de estudo e trabalho. Em testes controlados, voluntários que mascavam chiclete durante atividades cognitivas apresentaram desempenho superior em memória imediata e agilidade mental, em comparação a quem não mascava.
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Método pode ajudar no foco e relaxamento
Além de favorecer o foco, a mastigação também parece ajudar no controle do estresse. Ela pode estimular a liberação de neurotransmissores como dopamina e serotonina, associados à sensação de bem-estar. Um corpo mais relaxado costuma responder melhor aos estímulos intelectuais, o que reforça o potencial do chiclete como ferramenta para momentos de exigência mental.
Outro dado interessante: em tarefas que exigem retenção rápida de informações, como lembrar listas de palavras ou sequências numéricas, quem mascava chiclete demonstrou maior precisão nas respostas. Embora o efeito não seja duradouro, pode ser útil em situações específicas que pedem alta performance cognitiva.
Mas é importante considerar o contexto. Em reuniões formais ou momentos que exigem comunicação clara, o chiclete pode ser percebido como uma distração. Além disso, é recomendável optar por versões sem açúcar, para evitar prejuízos à saúde bucal e metabólica.
Consumo ideal de chicletes
O tipo e o tempo também fazem diferença. Chicletes com sabores muito intensos podem desviar a atenção, e mastigar por horas pode causar desconforto na mandíbula. O ideal é usar o recurso de forma pontual, em situações que realmente exigem foco prolongado.
Curiosamente, o benefício está mais ligado ao ato de mastigar do que ao chiclete em si. A mastigação de outros alimentos também ativa áreas semelhantes do cérebro, o que sugere que o movimento motor repetitivo é o principal responsável pela melhora cognitiva.
Na prática, adotar o chiclete como aliado do foco pode funcionar bem em momentos como provas, leituras intensas, longas reuniões ou atividades criativas. Para muitas pessoas, é uma forma discreta e acessível de manter o cérebro em ritmo produtivo.
Pequenas ações podem gerar impactos significativos na performance mental. Assim como caminhar, tomar água ou ouvir música instrumental, mascar chiclete entra na lista de hábitos simples que ajudam o cérebro a operar melhor. Testar esse recurso pode ser uma forma prática de impulsionar a concentração, especialmente quando se precisa de um empurrão rápido e eficiente.