Qual o momento certo para fazer fertilização in vitro ao detectar câncer?
Existem técnicas e recursos que podem ajudar a mulher a não desistir do sonho de ser mãe ao descobrir que tem câncer
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Ao receber o diagnóstico de câncer, a mulher ou o homem que desejam realizar o sonho da maternidade ou da paternidade, devem conversar com o seu médico para definir qual o melhor procedimento para manter a preservação da fertilidade, antes do início da quimioterapia ou radioterapia.
O tratamento mais recomendado para a mulher, que deseja engravidar, após descobrir a doença, é o congelamento de óvulos ou embriões. Já para os homens o indicado é o congelamento do sêmen.
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No Brasil, o câncer de mama e o câncer do colo do útero são os mais comuns, mas existe tratamento para ambos. De acordo com o Ministério da Saúde, 73 mil novos casos de câncer de mama irão surgir e também 17 mil novos de câncer do colo do útero. Recentemente, a pasta divulgou que mulheres a partir dos 40 anos podem fazer o exame de mamografia, que identifica o câncer de mama.
De acordo com a médica ginecologista e obstetra da Clínica Origen, Bruna Barbosa, existem técnicas e recursos que podem ajudar a mulher a não desistir do seu sonho de ser mãe ao descobrir que tem câncer. “A mulher precisa realizar os exames de rotina e, caso tenha o diagnóstico do câncer, já pensar rapidamente em fazer o congelamento de óvulos e embriões antes de iniciar o tratamento para a doenças”, ressalta a médica.
Segundo relatório da Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), que pertence à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde 2020 vem crescendo o número de embriões congelados no Brasil. Em 2020 foram 86 mil embriões; em 2021 passou para 111 mil; em 2022 foram 104 mil, já em 2023, o número foi de 114 mil e em 2024 foram 128 mil embriões congelados para fertilização no Brasil.
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