Criptomoedas

O que são 'memecoins'? Conheça as criptos nascidas de memes

Da Dogecoin à Pepe Coin, saiba como piadas da internet viram ativos digitais milionários e entenda a lógica por trás delas

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Criptomoedas que nascem como piadas na internet e, de repente, movimentam milhões de dólares. Esse é o universo das “memecoins”, ativos digitais inspirados em memes, como o cachorro da Dogecoin ou o sapo da Pepe Coin. Elas surgem sem um propósito tecnológico claro, mas ganham força com o apoio de comunidades online e a atenção nas redes sociais.

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Diferentemente de criptoativos como o Bitcoin, que foi criado com propósito definido de servir como sistema de pagamento descentralizado, as memecoins geralmente não apresentam inovações tecnológicas ou utilidades práticas claras além da especulação. Seu valor está quase inteiramente ligado à percepção do público e ao poder da sua comunidade. O fenômeno começou em dezembro de 2013 com a Dogecoin, criada como uma sátira à especulação com criptomoedas.

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O que era para ser apenas uma brincadeira, no entanto, atraiu um grande número de seguidores e investidores, transformando-se em um ativo com alta capitalização de mercado. Desde então, centenas de outras moedas baseadas em memes foram lançadas, tentando replicar o mesmo sucesso.

Como uma piada vira dinheiro?

A valorização de uma memecoin não segue a lógica de um ativo tradicional. Seu preço é impulsionado principalmente pela especulação e pelo sentimento do mercado. A força motriz é a comunidade de apoiadores, que promove a moeda em fóruns, redes sociais e outros canais digitais.

O engajamento em plataformas como Reddit, X (antigo Twitter) e TikTok é fundamental. Quanto mais pessoas falam sobre a moeda, maior a chance de novos compradores se interessarem, o que faz o preço subir. É um ciclo que se retroalimenta com base na popularidade e no burburinho gerado em torno do ativo.

Quando figuras públicas ou influenciadores digitais mencionam uma memecoin, o impacto pode ser imediato, causando picos de valorização em poucas horas, como visto em diversas ocasiões com os tweets de Elon Musk sobre a Dogecoin. Esse fator de imprevisibilidade é uma das principais características desse mercado.

Quais os riscos envolvidos?

O principal risco das memecoins é a sua extrema volatilidade. Como seu valor não está ancorado em fundamentos sólidos, os preços podem despencar com a mesma rapidez com que sobem. Muitas delas, como a própria Dogecoin, não possuem um limite de emissão de moedas, ao contrário do Bitcoin, o que pode contribuir para a desvalorização. A perda de interesse da comunidade ou uma simples mudança no humor do mercado também podem levar a quedas drásticas.

Além disso, o ambiente é propício para esquemas conhecidos como “pump and dump”. Neles, grupos se organizam para inflar o preço artificialmente, atraindo investidores desavisados, e depois vendem suas posições em massa, fazendo o valor do ativo desabar. Para quem investe, o cenário é de alto risco, semelhante a uma aposta sem garantias.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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