Vídeos com animais selvagens e situações de risco atraem milhões de visualizações, mas também acendem um alerta sobre a responsabilidade dos criadores de conteúdo. Para coibir a exploração animal e garantir um ambiente seguro, o YouTube possui diretrizes de comunidade rígidas que determinam o que é permitido ou proibido na plataforma.
Desrespeitar essas regras pode levar à remoção do vídeo, advertências no canal (strikes) e, em casos graves ou recorrentes, ao seu encerramento definitivo.
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O que diz a política sobre animais selvagens?
O YouTube proíbe explicitamente conteúdos que mostrem qualquer tipo de maus-tratos ou abuso contra animais. A plataforma busca desincentivar vídeos que possam normalizar a crueldade ou o tratamento inadequado de espécies. Entre as práticas vetadas, destacam-se:
Maus-tratos deliberados: cenas que mostrem alguém causando dor, sofrimento ou ferimentos a um animal de forma intencional, seja para entretenimento ou qualquer outro fim.
Resgates encenados: vídeos que colocam um animal em perigo de propósito para filmar um falso salvamento. Essa prática é considerada uma forma de exploração para gerar visualizações, um problema documentado por diversas organizações de proteção animal.
Conteúdo que glorifica o abuso: qualquer material que apresente a crueldade animal de forma positiva ou como algo a ser imitado.
Interação humana prejudicial: vídeos que mostram contato físico desnecessário com animais selvagens, como abraçar ou provocar grandes predadores, o que pode incentivar comportamentos perigosos e prejudiciais à fauna.
E sobre os atos perigosos?
A política do YouTube sobre atos nocivos ou perigosos vai além dos animais e abrange qualquer conteúdo que possa levar a lesões físicas graves ou à morte. A plataforma é especialmente rigorosa com vídeos que incentivam atividades de risco, principalmente quando podem ser facilmente imitadas pelo público.
A regra geral proíbe a publicação de vídeos que mostrem desafios, pegadinhas ou acrobacias com risco iminente de ferimentos sérios. Isso inclui, por exemplo, desafios envolvendo fogo, substâncias tóxicas ou quedas de altura. Vídeos que ensinam a fabricar explosivos ou a usar drogas de forma perigosa também são sumariamente removidos.
Para conteúdos que não violam diretamente as políticas, mas apresentam riscos, como documentários sobre esportes radicais, o YouTube pode aplicar uma restrição de idade. Essa medida impede que menores de 18 anos acessem o vídeo, limitando o alcance e protegendo o público mais vulnerável.
É fundamental que os criadores de conteúdo consultem diretamente as diretrizes da comunidade no site oficial do YouTube, pois as políticas são atualizadas periodicamente. Manter-se informado é a melhor forma de evitar penalidades.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
