As 5 vias com mais acidentes na Grande BH; saiba onde redobrar o cuidado
Além da Via Expressa, outras avenidas e rodovias da região metropolitana concentram pontos críticos de colisões; veja o mapa do perigo no trânsito

Um novo acidente na Via Expressa, em Contagem, nesta semana, acendeu mais uma vez o alerta sobre a segurança no trânsito da Grande Belo Horizonte. A via, uma das principais ligações entre a capital e a região metropolitana, é palco frequente de colisões que causam longos congestionamentos e, em muitos casos, deixam vítimas.
O perigo, no entanto, não se restringe a um único endereço. Outras avenidas e rodovias que cortam a malha urbana da região concentram um número elevado de ocorrências, transformando o trajeto diário de milhares de motoristas em um desafio constante. Conhecer esses pontos críticos é o primeiro passo para uma direção mais segura e para evitar estatísticas trágicas. Veja a seguir as cinco vias que exigem atenção redobrada.
Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo
Considerado por muitos o ponto mais perigoso do trânsito na Grande BH, o Anel Rodoviário é uma via de tráfego complexo. Ele conecta importantes rodovias, como a BR-381, a BR-040 e a BR-262, e mistura o trânsito pesado de caminhões de carga com o fluxo intenso de veículos de passeio, ônibus e motocicletas.
Os principais fatores de risco são a alta velocidade desenvolvida em alguns trechos e o contraste com pontos de retenção súbita. As curvas acentuadas, a falta de acostamento em várias seções e o asfalto que, em dias de chuva, pode se tornar escorregadio, contribuem para o alto índice de acidentes, principalmente capotamentos e colisões traseiras envolvendo veículos de grande porte.
Avenida Cristiano Machado
Principal corredor de acesso à região norte de Belo Horizonte e ao Aeroporto de Confins, a Avenida Cristiano Machado é marcada por um fluxo incessante de veículos. A presença do sistema de transporte rápido por ônibus (MOVE) cria uma dinâmica própria, com pistas exclusivas que exigem atenção dos motoristas nas conversões e cruzamentos.
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A grande quantidade de semáforos, aliada às constantes trocas de faixa e ao movimento de pedestres próximos às estações, forma um cenário propício para colisões laterais e atropelamentos. A velocidade, muitas vezes acima do permitido durante a madrugada ou em horários de menor movimento, agrava os riscos.
Avenida Amazonas
Uma das mais longas e tradicionais vias da capital, a Avenida Amazonas corta a cidade de leste a oeste, atravessando bairros com características muito distintas. Essa diversidade se reflete no trânsito, que mistura o fluxo local de moradores, o tráfego intenso de ônibus e uma grande concentração de motociclistas, especialmente na área central.
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Os principais perigos estão nos cruzamentos com ruas e avenidas movimentadas, onde o desrespeito à sinalização é comum. A grande quantidade de estabelecimentos comerciais ao longo da via também gera um movimento constante de veículos entrando e saindo de estacionamentos, o que exige atenção e paciência dos demais condutores.
Via Expressa (Avenida Presidente Juscelino Kubitschek)
Ligando Contagem a Belo Horizonte, a Via Expressa é fundamental para o deslocamento de milhares de pessoas diariamente. Caracterizada por ser uma via de trânsito rápido, ela apresenta riscos justamente quando essa fluidez é interrompida por acidentes ou congestionamentos, algo bastante comum nos horários de pico.
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As colisões traseiras são o tipo de acidente mais frequente na Via Expressa. Elas ocorrem quando os motoristas, trafegando em alta velocidade, são surpreendidos por uma fila de carros parados à frente. As trocas de faixa sem sinalização e a falta de distância segura são os principais causadores desses engavetamentos.
Avenida do Contorno
A Avenida do Contorno compõe mais de 10 km que delimitam o Hipercentro de Belo Horizonte. Ela atravessa bairros tradicionais como Floresta, Funcionários, Santa Efigênia, Savassi, Santo Agostinho e Lourdes. A Avenida, que foi planejada previamente durante a construção da cidade, é marcada por um grande fluxo de veículos, principalmente por integrar o centro belo-horizontino.
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Por se tratar de uma via com tráfego de menor velocidade, devido a presença de semáforos e do volume intenso de veículos, a maioria dos acidentes não são graves. A maior parte dos acidentes se tratam de colisões traseiras, laterais e transversais, além de choques com objetos fixos.