5 cachoeiras em Minas Gerais que exigem atenção redobrada por seus riscos
Com histórico de acidentes, estes locais exigem cuidados especiais. Veja dicas de segurança para evitar afogamentos e outros riscos.
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Minas Gerais é um estado repleto de belezas naturais, mas muitas de suas cachoeiras, embora sejam destinos populares para lazer, escondem perigos que exigem conhecimento e cuidado para evitar acidentes graves. A combinação de paisagens deslumbrantes com riscos naturais demanda atenção constante dos visitantes.
A beleza das paisagens pode mascarar perigos como a súbita subida do nível da água, fenômeno conhecido como "cabeça d'água". Pedras escorregadias, correntezas fortes e poços com profundidade variável também são causas comuns de afogamentos e quedas. Com base em históricos de ocorrências e alertas de segurança, alguns locais conhecidos por sua beleza também demandam atenção especial.
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Conheça cinco cachoeiras em Minas Gerais que, apesar de deslumbrantes, são consideradas perigosas e pedem cautela redobrada dos visitantes:
Cachoeira do Tabuleiro (Conceição do Mato Dentro): com seus 273 metros, é uma deita mais altas do Brasil. O principal risco não está apenas na queda, mas no poço profundo e gelado na base, que pode causar choque térmico. As pedras ao redor são extremamente escorregadias, e o acesso exige bom preparo físico.
Cachoeira Casca d'Anta (São Roque de Minas): é a primeira grande queda do rio São Francisco, com uma força de água impressionante. A correnteza no poço principal é muito forte, e a área é sujeita a cabeças d'água, principalmente em épocas de chuva. A parte baixa é mais segura, mas a parte alta é extremamente perigosa.
Complexo da Zilda (Carrancas): o local abriga diversas quedas e poços, como a Cachoeira da Fumaça e o Poço do Coração. O perigo está na combinação de águas turbulentas, pedras lisas e a falsa sensação de tranquilidade em alguns trechos, que podem levar a escorregões e quedas em locais de difícil resgate.
Cachoeira do Fundão (Serra do Cipó): o acesso por uma trilha longa e cansativa já representa um desafio. O poço é muito fundo e a água, gelada. O isolamento do local dificulta o socorro em caso de emergência, tornando qualquer incidente mais arriscado.
Cachoeira Véu da Noiva (Serra do Cipó): por ser uma das mais famosas e de fácil acesso, atrai muitos turistas despreparados. A popularidade gera uma sensação de segurança, mas o local tem pedras muito escorregadias e uma correnteza que pode surpreender os banhistas.
Como se proteger em cachoeiras
Medidas simples podem reduzir significativamente o risco de acidentes. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais reforça orientações essenciais de segurança que valem para qualquer passeio envolvendo rios e cachoeiras:
Consulte a previsão do tempo: evite o passeio se houver previsão de chuvas fortes na região ou na cabeceira do rio;
Não salte de pedras: você não conhece a profundidade do poço nem o que há embaixo da água;
Evite o consumo de bebidas alcoólicas: o álcool diminui os reflexos e a percepção de perigo;
Informe a alguém sobre seu roteiro: avise para onde está indo e qual o horário previsto de retorno;
Observe a água: se notar aumento repentino do volume, mudança na coloração ou galhos e folhas descendo, saia imediatamente da água;
Use calçados apropriados: botas de trilha ou sapatos com solado de borracha aderente evitam escorregões.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.