Teoricamente, o sistema tem velocidade até 10 vezes maior do que a do 4G. Mas o sistema ainda apresenta falhas que causam irritação no dia a dia.
O problema começa na loja, quando o vendedor tenta empurrar o 5G. Quando a pessoa alega que ouviu dizer que ele cai com frequência, o vendedor argumenta que, em áreas onde ele não funciona, o celular migra 'automaticamente' para o 4G.
Mas nem sempre isso acontece. Muitas pessoas se queixam, por exemplo, da ineficiência do 5G em locais fechados, como um túnel ou o metrô. Adeus.
Por isso, vamos mostrar como você mesmo pode desativar o 5G se ele começar a torrar a sua paciência. No Samsung (Android) vá em CONFIGURAÇÕES, CONEXÕES, REDES MÓVEIS E MODO DE REDE. E desmarque o 5G.
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A faixa principal do 5G foi ativada em julho no Brasil . Brasília foi a primeira a receber o serviço, em julho de 2022.
O Ministério das Comunicações informou que, conforme ficou acertado no leilão, as empresas têm que usar uma infraestrutura própria, sem recorrer à estrutura já existente para o 4G.
Os testes foram feitos no Distrito Federal envolvendo empresas de radiodifusão, para eliminar as interferências, já que as TVs abertas usam uma faixa próxima à liberada para o 5G.
Usuários dizem que o sistema apresenta instabilidade e volta e meia acaba caindo. Além disso, embora seja 5G (teoricamente sinônimo de velocidade), o sistema com frequência fica lento, atrasando o uso da internet.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) explicou que o 5G tem ondas curtas (o que, teoricamente, garante maior velocidade), mas, para dar certo, precisa estar a uma pequena distância das antenas.
Os locais onde ficam as antenas são informados no portal da Anatel na internet. O comprimento pequeno das ondas também dificulta a conexão em locais com muitos prédios. Por isso, é importante conectar em espaços abertos.
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Em municípios com mais de 500 mil habitantes, o prazo limite para implantar o 5G é julho de 2025, nos que têm mais de 200 mil, julho de 2026 e, naqueles com população acima de 100 mil, em julho de 2027.
A previsão é que 60% dos municípios com menos de 30 mil habitantes estejam atendidos até dezembro de 2027, meta que sobe para 90% até dezembro de 2028 e 100% até dezembro de 2029.
A previsão, portanto, é de que a tecnologia esteja disponível em todos os municípios do Brasil, progressivamente, até 2029.
Para evitar interferências a quem usa antenas parabólicas, a Anatel criou um programa para distribuir antenas digitais, conversores e cabos gratuitamente a quem não pode comprar o kit.
Em 2021, foi lançado o movimento Antene-se, para reduzir a burocracia na instalação de antenas em municípios brasileiros, o que dificulta a implantação de internet rápida.
O pedido do kit e a instalação dos aparelhos podem ser feitos por meio do site do Programa de Distribuição de Kits, criado pela Entidade Administradora da Faixa (EAF), da Anatel.