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'Retratistas do Morro': chega ao Rio exposição que traz perspectiva histórica de comunidade mineira


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Reprodução/Instagram @retratistasdomorro

A mostra apresenta fotografias do cotidiano de moradores do Aglomerado da Serra, no sul de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, entre os anos de 1960 e 1990.

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Ela faz parte do projeto homônimo, criado com o objetivo de preservar, restaurar e difundir o acervo dos fotógrafos João Mendes e Afonso Pimenta.

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Mendes e Pimenta iniciaram seu trabalho no final dos anos 1960, fazendo registros profundos e sensíveis do cotidiano do Aglomerado da Serra,

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Com curadoria do artista visual Guilherme Cunha, a mostra 'Retratistas do Morro' é composta pelo trabalho da dupla de fotógrafos e também apresenta imagens que fazem parte do acervo pessoal de Ana Oliveira, moradora da comunidade,

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A exposição originou-se do projeto social “Retratistas do Morro”, concebido por Guilherme Cunha.

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De acordo com a descrição da mostra no MAR, o projeto busca 'contribuir para a construção de uma narrativa da história recente das imagens brasileiras, a partir do ponto de vista de fotógrafos que vivem e trabalham há mais de meio século nas periferias urbanas de Minas Gerais”.

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'Um projeto de fotografias que manifestam o direito de existir na história', destaca a página 'Retratistas do Morro' no Instagram.

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Os acervos fotográficos de Afonso Pimenta e João Mendes tiveram destaque durante o trabalho de pesquisa.

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A mostra traz 'perspectiva histórica do Aglomerado da Serra' por meio de fotos restauradas dos dois artistas.

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“Essas imagens nos revelam outras versões da história das cidades e das populações de favela no Brasil, contadas a partir da experiência cotidiana dos moradores. São memórias que, por muito tempo invisibilizadas, agora ganham protagonismo”, explica o curador Guilherme Cunha.

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A partir da restauração de aproximadamente 33 mil fotografias, foram selecionadas 220 fotos para a exposição.

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Na exposição do MAR, as imagens vêm acompanhadas de áudios com entrevistas dos fotógrafos e moradores retratados que contextualizam as imagens.

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Os retratos expostos registram a vida dos moradores da comunidade de Aglomerado da Serra sob os mais diversos aspectos durante três décadas.

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As imagens expostas no MAR abrangem o universo íntimo e o coletivo dos moradores da comunidade.

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Elas retratam acontecimentos variados, como casamentos, formaturas e festas de aniversário, captados pelas lentes de dois artistas intimamente relacionados com a região.

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“A potência dessas narrativas é justamente ter realidades mais amplas de um Brasil mais diverso, mais plural. São as fotos que nós, que viemos de classes menos favorecidas da sociedade, reconhecemos como os nossos aniversários, as nossas festas de 15 anos, as formaturas das nossas crianças', enfatiza Marcelo Campos, curador-chefe do MAR.

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“Há um conjunto significativo de material que nos aproxima dessas imagens e, muitas vezes, não das imagens clássicas de uma fotografia erudita, por exemplo”, completa.

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“Retratistas do Morro” fica em cartaz no Museu de Arte do Rio até outubro de 2025 todos os dias da semana, exceto às quartas-feiras, entre 11h e 18h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) - às terças-feiras a entrada é gratuita.

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A exposição “Retratistas do Morro” já passou por unidades do Sesc em Guarulhos e Pinheiros, em São Paulo.

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