O fungo em questão, o Fusarium oxysporum, pode oferecer uma alternativa sustentável e biológica à mineração tradicional.
Além da redução de resíduos e poluição, o método mostra potencial para ser usado em missões espaciais, já que o fungo consegue atuar até sobre poeira de meteoritos.
Fusarium oxysporum é um fungo filamentoso amplamente distribuído no solo e conhecido por sua capacidade de causar doenças em uma grande variedade de plantas.
Esse patógeno pertence ao gênero Fusarium, que engloba diversas espécies capazes de provocar podridões de raízes, hastes e frutos, além de produzir micotoxinas prejudiciais à saúde humana e animal.
Uma de suas características é a capacidade de infectar o sistema vascular das plantas, provocando a chamada 'murcha de Fusarium', uma doença que afeta culturas como tomate, banana, algodão e batata, entre outras.
O controle da murcha de fusarium é complexo devido à capacidade de sobrevivência do fungo no solo. As principais estratégias incluem a rotação de culturas, o manejo do solo e o uso de fungicidas.
Apesar de seu papel como patógeno, algumas cepas de Fusarium oxysporum são estudadas por seu potencial em biotecnologia e no controle biológico de outras pragas e doenças.
Em ambientes hospitalares, o fungo pode — ainda que raramente —, causar infecções em humanos imunocomprometidos, como onicomicoses ou infecções sistêmicas mais graves.
Devido ao seu impacto na agricultura e à sua adaptabilidade genética, o Fusarium oxysporum continua sendo objeto de intensa pesquisa.