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ONU pode reconhecer ilha brasileira submersa do tamanho da Espanha


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A formação tem cerca de 500 mil km², comparável em tamanho ao território da Espanha.

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Estima-se que a ilha tenha 5 mil metros de profundidade e pode ter sido parte do continente brasileiro no passado.

NOAA Digital Atlas/Domínio Público

A solicitação do Brasil é baseada na continuidade geológica com o território brasileiro, conforme prevê a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM).

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Estudos da USP apontam que o solo da elevação é idêntico ao do interior de São Paulo, com evidências de que a área já foi uma ilha vulcânica tropical, coberta por vegetação e cercada por recifes.

Reprodução/USP

Pesquisas com veículos submarinos revelaram picos com mais de 4 mil metros de altura na ilha submersa.

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Ainda segundo o estudo, a região abrigaria os chamados 'minerais do futuro', como basalto e argila vermelha — recursos essenciais para a transição energética.

Divulgação/Serviço Geológico do Brasil

O Brasil tem uma das maiores reservas mundiais desses minerais, mas ainda não domina plenamente a tecnologia de processamento industrial.

Divulgação/Serviço Geológico do Brasil

'São minerais que ocorrem na natureza. Ou o país tem reserva ou não tem, não tem como criar uma indústria de minerais', explicou Carina Ulsen, pesquisadora da USP.

H. Hach/Pixabay

'Nosso trabalho não é advogar a favor da mineração submarina, mas estudar a região e entender o que temos lá embaixo do ponto de vista mineral, animal e vegetal', acrescentou.

Divulgação/Serviço Geológico do Brasil

A exploração da Elevação do Rio Grande poderia fortalecer a autonomia tecnológica do país em relação a esses materiais.

Luigi Jovane/USP

A Elevação do Rio Grande está situada em uma das três áreas que o Brasil reivindica além de sua Zona Econômica Exclusiva (ZEE).

Divulgação/Serviço Geológico do Brasil

O pedido oficial foi analisado pela Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da ONU em fevereiro de 2025.

Wikimedia Commons/John Samuel

Em março, o órgão reconheceu a metodologia brasileira, embora ainda não haja prazo para uma decisão final.

Ramon Buçard/Unsplash

Estudos indicam que a elevação foi erodida por forças naturais e coberta por erupções vulcânicas.

Divulgação/Serviço Geológico do Brasil

A análise geológica e biológica do local é conduzida por universidades brasileiras como USP, UNB, UERJ, Mackenzie, UFES e Unisinos.

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Atualmente, a zona econômica exclusiva do Brasil vai até 370 km da costa. A elevação está mais distante, em águas internacionais.

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Amostras coletadas nessa região na década de 1980 sugeriam a ideia de que essa parte da elevação já esteve acima da água.

Reprodução/USP

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