Assim, saber o que evitar se torna essencial para ter uma viagem mais tranquila. Venha com o Flipar para ter sempre uma melhor experiência ao viajar de avião.
Um dos primeiros grupos a ser evitado são os alimentos ricos em gordura ou preparados por fritura. Eles sobrecarregam o sistema digestivo, tornando o processo mais lento. Isso pode resultar em desconfortos como refluxo, náuseas, sensação de estômago pesado e até cólicas.
A digestão se torna ainda mais difícil pela menor mobilidade e pelo ambiente da aeronave, que favorece o acúmulo de gases. Além disso, alimentos gordurosos relaxam o esfíncter esofágico, favorecendo a ocorrência de arrotos e aquela incômoda sensação de queimação.
Já a cafeína, presente em cafés, refrigerantes e energéticos, aumenta o risco de ansiedade, insônia e batimentos cardíacos acelerados. Essas reações se tornam especialmente problemáticas em voos noturnos ou de longa duração, em que o descanso é fundamental.
O resultado pode ser um inchaço visível nos pés, tornozelos e mãos, acompanhado de desconforto. Quando esses alimentos são consumidos sem uma hidratação adequada, o corpo ainda tende a compensar retendo mais líquido, o que agrava ainda mais o inchaço.
Alguns alimentos têm maior tendência a gerar gases, como feijão, repolho, couve-flor, brócolis, lentilhas e até frutas como maçã e manga. Refrigerantes, chicletes e produtos com certos adoçantes naturais, como sorbitol e xilitol, também entram nessa lista.
Esses compostos fermentam no intestino, o que causa desconforto abdominal e flatulência. Em voos, isso pode ser ainda mais desconfortável devido à distensão provocada pela altitude. Quem tem sensibilidade digestiva deveria manter distância desses alimentos.
Produtos perecíveis pré-embalados, como sanduíches frios, saladas e wraps prontos, também são arriscados. Sem refrigeração contínua, entram rapidamente em uma zona de risco microbiológico, favorecendo a multiplicação de bactérias como Salmonella e E. coli.
Esses microrganismos podem causar intoxicações alimentares, que trazem sintomas como vÃŽmitos, náuseas e diarreia â?? situações especialmente difÃceis de lidar dentro de um avião.
Também é preciso ter cautela com refeições de self-service e alimentos crus, como sushi, principalmente em locais de grande circulação como aeroportos. A falta de controle rigoroso de temperatura e higienização favorece a contaminação cruzada.
Um alimento contaminado pode causar uma infecção intestinal que se manifesta já durante o voo, comprometendo o restante da viagem.
Atenção às bebidas preparadas em máquinas automáticas, como cafés, chocolates quentes e cappuccinos, comuns em aeroportos. Quando as máquinas não são higienizadas corretamente, tornam-se ambientes propícios para o acúmulo de resíduos, bactérias, fungos e mofo.
O contato com esses microrganismos pode gerar intoxicações ou mal-estar. Em caso de dúvida quanto à limpeza, o melhor é evitar e buscar bebidas preparadas de forma mais segura.
Embora todas essas precauções possam parecer rigorosas, elas fazem sentido quando se leva em conta o estresse do deslocamento, as alterações fisiológicas do voo e a vulnerabilidade do organismo em ambientes fechados e movimentados.
Como alternativa, algumas opções leves e práticas funcionam bem durante a viagem. Frutas secas, castanhas sem sal, biscoitos integrais e barras de proteína com pouco açúcar são exemplos. Frutas frescas como banana, uva e pera também são boas escolhas.
Esses alimentos são menos perecíveis, fáceis de transportar e não causam grandes impactos digestivos. Além disso, manter-se hidratado é fundamental. Levar uma garrafinha de água e beber regularmente ajuda a reduzir o inchaço, melhora a circulação e previne dores de cabeça.
Portanto, planejar bem o que comer antes e durante uma viagem de avião é um cuidado que pode evitar desconfortos significativos. Com escolhas mais adequadas e atenção aos sinais do corpo, o trajeto se torna muito mais agradável e seguro.