Nessa imagem de câmera de segurança dá pra ver o carro saindo de um prédio. É um carro automático que estava com a marcha engatada.
O carro fica descontrolado e atravessa a rua indo direto, numa reta em velocidade, para a garagem do edifício vizinho.
O carro avança atingindo o portão do estacionamento do edifício. O impacto é tão grande que o portão é arrancado.
O carro desce a rampa e bate na parede do estacionamento. A explicação é de que o motorista não havia puxado o freio de mão.
Em carros automáticos, deixar a marcha engatada (por exemplo, em 'D' ou 'R') sem acionar o freio de mão pode causar movimentação involuntária, especialmente em terrenos inclinados.
Sem o freio de estacionamento acionado, nada impede o carro de se mover com o peso do próprio veículo, o que pode fazê-lo deslizar, ganhar velocidade e sair desgovernado, como no caso de atravessar a rua e invadir outra garagem.
Embora os carros automáticos tenham conquistado o mercado por sua praticidade, situações como deixar o veículo com a marcha engatada e sem o freio de mão mostram que eles também oferecem riscos. Um descuido pode fazer o carro se mover sozinho, gerando acidentes inesperados.
A falsa sensação de segurança é um dos perigos mais comuns. Muitos motoristas acreditam que o câmbio automático garante imobilidade quando, na verdade, o freio de estacionamento é essencial.
Mesmo com tecnologias de assistência, como sensores de estacionamento e travas automáticas, o fator humano ainda é determinante. Esquecer de acionar o freio de mão pode ser fatal.
Apesar desses perigos, os carros automáticos vêm se tornando cada vez mais populares. Eles oferecem conforto ao eliminar o uso da embreagem e trocas manuais de marcha.
Isso torna a condução mais leve, especialmente no trânsito urbano. Para quem passa horas no para e anda, a transmissão automática reduz o cansaço e o estresse.
Além disso, os modelos modernos costumam ter câmbios mais eficientes, que otimizam o consumo de combustível. Isso corrige uma das críticas que os primeiros automáticos recebiam.
A acessibilidade também melhorou. Antigamente restritos a carros de luxo, hoje há opções automáticas em várias faixas de preço, inclusive em modelos compactos.
Tecnologias como o modo “P” (parking) e freio eletrônico de estacionamento ajudam a reduzir riscos, desde que o motorista use corretamente os recursos disponíveis.
Em resumo, os carros automáticos oferecem muitas vantagens, mas exigem atenção e responsabilidade. A tecnologia é uma aliada, mas não substitui os cuidados básicos do condutor.