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Veja o mapa datado de 1513 que até hoje desperta a curiosidade de pesquisadores


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O documento, datado de 1513, foi assinado por Piri Reis, cartógrafo da Marinha do Império Otomano.

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Desenhado em pele de gazela, o mapa chamou atenção por sua riqueza de detalhes e por reunir fontes diversas.

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O conteúdo incluía mapas ptolomaicos, portugueses, árabes e até supostas ilustrações perdidas de Cristóvão Colombo.

Wikimedia Commons/Yair Haklai

O fragmento mostra partes da Europa, África e América do Sul com relativa precisão, embora o Caribe apareça distorcido.

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O 'erro' pode refletir a insistência de Cristóvão Colombo de que Cuba era parte da Ásia.

Robin Canfield/Unsplash

Outro detalhe controverso é a representação de um grande continente no sul do mapa, interpretado por alguns como a Antártida.

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A teoria foi popularizada por Charles Hapgood, em 1966. Na época, ele sugeriu que uma 'civilização avançada desconhecida' teria sido capaz de registrar a antártica quando ela ainda não estava coberta por gelo.

zhrenming/Pixabay

No entanto, a tese não tinha embasamento científico, uma vez que a Antártida está coberta de gelo há milhões de anos.

Makri27/Pixabay

O mais provável é que essa região represente a Terra Australis Incognita, um pedaço de terra que era retratado com frequência em mapas do Renascimento.

Wikimedia Commons/Kattigara

O mapa combina técnicas islâmicas e europeias, rompendo com a visão medieval de um 'Oceano Encirculante' intransponível e sugerindo que os mares poderiam ser navegados.

Splash of Rain pexels

Hoje, apenas um terço do documento original permanece intacto, com ilustrações de criaturas míticas e anotações em turco otomano.

Reprodução

O mapa está exposto no Palácio de Topkapi, que fica em Istambul, na Turquia.

Haroon Ameer/Unsplash

Mustafa Kemal Atatürk, que foi presidente da Turquia de 1923 a 1938, promoveu o estudo do mapa como parte do legado científico otomano.

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Nascido por volta de 1470, Piri Reis serviu na marinha otomana durante os reinados dos sultões Bayezid II, Selim I e Suleiman, o Magnífico, participando de várias campanhas navais.

Reprodução

Além do mapa, ele escreveu o Kitab-? Bahriye (Livro da Navegação), uma obra de grande valor científico e estratégico que descrevia portos, mares e rotas do Mediterrâneo.

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Piri Reis foi também um reflexo do poder marítimo do Império Otomano no século 16, quando este se expandia não só por terra, mas também pelo mar.

Freepik/travel-photography

Piri Reis foi executado em 1553, possivelmente por motivos políticos, mas seu legado permanece como testemunho da contribuição otomana à cartografia e à navegação.

Conteúdo gerado por IA/Freepik

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