Como não conseguia andar, seus amigos pediram ajuda por celular em um local com sinal.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas, devido à dificuldade de acesso e à urgência da situação, o resgate aéreo foi necessário.
A jovem foi levada para um ponto de apoio e depois encaminhada a um hospital.
Localizado na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, o Pico dos Marins exige uma caminhada de cerca de 15 km, geralmente concluída em três dias.
De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, o percurso tem trechos bastante desafiadores, exigindo preparo físico dos aventureiros.
A recomendação é levar entre 5 e 6 litros de água, além de um purificador, pois os poucos pontos de abastecimento encontrados ao longo do caminho geralmente não oferecem água potável.
O perÃodo mais indicado para a travessia vai de abril a agosto, quando as chuvas são menos frequentes.
Com altitude de aproximadamente 2.420?m, esse é o segundo ponto mais alto de São Paulo e ocupa a 26ª posição entre os picos mais altos do Brasil.
Graças a seu formato piramidal, o pico pode ser visto de diversas cidades próximas, como Pindamonhangaba e Campos do Jordão.
Além disso, devido à altitude, o pico tem um clima frio e úmido, com temperaturas que podem cair abaixo de zero no inverno durante a madrugada.
O pico teve a primeira escalada documentada em 1911 e tornou-se nacionalmente conhecido em 1985 pelo trágico desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio, durante uma excursão.
Na ocasião, o adolescente de 15 anos se perdeu na trilha após se separar do grupo de escoteiros para buscar socorro para um amigo machucado.
Por 28 dias, mais de 300 pessoas, incluindo bombeiros, policiais e voluntários, reviraram a montanha, sem sucesso.
Em 2021, a polÃcia de Piquete reabriu o inquérito após uma pista de que o corpo estaria enterrado em uma casa na região.
Em 2022 e 2023, novas áreas foram investigadas com uso de drones e radar, revelando possíveis locais onde estaria o corpo, mas nenhuma evidência concreta foi obtida.
Em abril de 2025, a Polícia Técnico-Científica retomou as diligências com sensores e inteligência artificial, mas o material analisado não apresentou vestígios genéticos.
Até hoje as investigações continuam abertas e o mistério sobre o paradeiro de Marco Aurélio persiste.