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Paraíso natural do Equador inspirou livro que revolucionou a Ciência


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O livro 'A Origem das Espécies', lançado em 1859, causou perplexidade na sociedade e na própria comunidade científica da época. Mas aos poucos foi sendo aceita até que, entre as décadas de 1930 e 1950, houve consenso sobre a seleção natural como mecanismo básico da evolução.

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Nascido em 12/2/1809, Charles Darwin morreu aos 73 anos, deixando, entre outros registros, o seu trabalho em Galápagos. O arquipélago no Equador tornou-se uma espécie de símbolo dos estudos do grande biólogo, pois ali ele confirmou que as espécies se adaptam às necessidades.

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Um dos símbolos dessa descoberta foram os tentilhões. Darwin observou que eles variavam entre si de ilha para ilha. Isso teve tamanha repercussão que os historiadores passaram a chamar 'Os tentilhões de Darwin', 13 espécies de pequenos pássaros com diferenças na dieta, no habitat e no formato dos bicos.

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Darwin percebeu que, embora todos fossem tentilhões, os que comiam insetos tinham bico fino; já os que se alimentavam de sementes tinha bico largo e duro. Darwin mostrou as adaptações de diversos animais ao seu ambiente e ao seu estilo de sobrevivência.

Imagem de Anne and Saturnino Miranda por Pixabay

Conheça esse paraíso natural que abrigou o grande naturalista durante cinco anos, entrando para a história como um divisor de águas na ciência. Até hoje, Galápagos carrega essa fama de inspiração para o autor da Teoria da Evolução.

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Em 12 de fevereiro de 1832, o Equador anexou as Ilhas Galápagos como território do país. O arquipélago passou a ser uma das 24 províncias equatorianas. Coincidentemente, Darwin nasceu em 12 de fevereiro também, mas em 1809.

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Chamadas oficialmente de Arquipélago de Colón, as ilhas Galápagos ficam no Oceano Pacífico, a cerca de 1.000 km da costa da América do Sul.

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Uma das ilhas, Isabela, tem o formato de um cavalo marinho, vista do alto. Ela tem cinco vulcões com até 1.690 metros de altura.

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O arquipélago tem dezenas de ilhas e rochedos de origem vulcânica. E, a princípio, foi essa atividade dos vulcões que atraiu Charles Darwin à região. Mas ele acabou encontrando uma fauna diversificada que prendeu sua atenção.

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As Ilhas Galápagos, inclusive, são o habitat de várias espécies endêmicas (que só existem em certa região). E esses animais, muitas vezes, têm características únicas que os diferenciam de outros da espécie que vivem fora de Galápagos. Eis o encanto. Veja alguns:

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Tartaruga gigante das Galápagos - É a maior espécie de tartaruga no planeta e o 10º réptil mais pesado do mundo. Pode chegar a 400 kg, com 1,80m de comprimento. E é um dos vertebrados que vivem por mais tempo: até 170 anos! A tartaruga é herbívora: come frutas, folhas e cactos.

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Iguana marinha das Galápagos - �nico lagarto do mundo com hábitos marinhos. Vive em áreas rochosas de beira-mar e come algas. Pode passar até uma hora debaixo da água.

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Pinguim das Galápagos - Única espécie de pinguins encontrada no hemisfério norte. Tem 50 cm de altura e 2 kg, em média. Suas asas medem 23 cm e seu corpo é branco e preto com nuances azuladas. Fazem ninhos nas cavidades das rochas.

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Leão-marinho das Galápagos - Também chamado de lobo marinho, faz a reprodução em local rochoso ou arenoso. Tem apenas um filhote por ano e não migra. Alimenta-se à noite, quando as presas se aproximam da superfície do mar. Gosta de peixe-pescador.

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Cormorão das Galápagos - A espécie nativa das Galápagos é o único cormorão que não voa. Os músculos de voo são atrofiados. Esse cormorão é excelente nadador e busca suas presas no mar: peixes e enguias.

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Falcão das Galápagos - É um dos falcões mais rápidos do mundo. Ultrapassa 320 km/h para capturar uma presa.

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E aqui está o singularíssimo atobá de patas azuis, que tem nas patas o grande afrodisíaco. Quando mais forte o azul, mais facilmente o macho atrai a fêmea. E ele até faz movimentos que parecem de 'dança' no ritual.

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