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Conhe�a o estudo 'O futuro da sustentabilidade na ind�stria da moda'

Especialistas de diferentes partes do mundo enxergam um futuro preocupante caso os neg�cios sigam o modelo atual


postado em 17/12/2019 04:00 / atualizado em 16/12/2019 23:33

(foto: NYFW/divulgação)
(foto: NYFW/divulga��o)

Houve um tempo em que moda era ocupa��o muito desejada por mulheres. Sem profiss�o, sem cursos espec�ficos, sem casa para tomar conta, maridos abonados ou n�o, era mais do que f�cil abrir uma butique. Ser “empres�ria de moda” se tornou tend�ncia forte l� pelos anos 60 at� princ�pios dos 80. S� que sem muito conhecimento do com�rcio, muitas dessas lojas fecharam. Como o setor foi mudando, v�rias confec��es tamb�m n�o aguentaram o tranco da profissionaliza��o. Com isso, o que vem ocorrendo nos �ltimos tempos aqui e no exterior tem gerado estudos para encontrar o caminho mais saud�vel para esse tipo de com�rcio.

Especialistas da ind�stria da moda de diferentes partes do mundo enxergam um futuro preocupante caso os neg�cios sigam o modelo atual. Por�m, indicam que com esfor�o, coragem e comprometimento, a moda sustent�vel ser� vi�vel em 16 anos. Essas conclus�es est�o compiladas no relat�rio “O futuro da sustentabilidade na ind�stria da moda”, que faz um balan�o do rumo que a ind�stria est� tomando, al�m de definir o que precisa ser feito para coloc�-la em um caminho diferente.

Atualmente, o setor � um dos principais poluidores. Sal�rios baix�ssimos e a explora��o dos trabalhadores continuam a ser comuns em toda a cadeia produtiva da moda. No levantamento, especialistas apontam que compromissos j� assumidos pelos atores dessa ind�stria ainda n�o t�m o alcance necess�rio. Se os comportamentos atuais continuarem, 75% dos entrevistados afirmam que ser� imposs�vel alcan�ar impacto positivo no meio ambiente e 62% acreditam que as m�s condi��es de trabalho e a pobreza permanecer�o sem solu��o. Ou seja, trabalhadores e natureza continuar�o a sofrer em nome da moda.

No entanto, h� a possibilidade de mudar. “Uma das fant�sticas conclus�es da pesquisa � que ela vai do imposs�vel ao poss�vel. Especialistas dizem que com os esfor�os certos, isso pode realmente acontecer”, afirma Kacper Nosarzewski, s�cio-executivo da 4CF e um dos autores do relat�rio.

O levantamento aponta 14 estrat�gias para a sustentabilidade, avaliando cada uma delas quanto ao impacto potencial e ao prazo em que poder� se tornar efetiva. As diretrizes s�o classificadas por ordem de prioridade. Todas s�o consideradas realiz�veis at� 2035 e dois ter�os podem se tornar predominantes em uma d�cada, desde que sejam adotadas medidas radicais. Isso exigir� colabora��o, mudan�a de pol�ticas e a abordagem de m�ltiplas t�ticas para tratar quest�es complexas e inter-relacionadas em todos os pontos do ciclo de produ��o e consumo.

Cornelia Daheim, da Future Impacts, outra autora contribuinte da pesquisa, alerta: “O sucesso em uma �nica �rea, como a de fibras e inova��o t�xtil, por exemplo, n�o ser� suficiente. Precisamos ter a��o coordenada em todos os campos. E garantir que as pequenas a��es de mudan�as positivas que vemos hoje sejam amplamente adotadas e implementadas.”

A ado��o de relat�rios altamente detalhados sobre a sustentabilidade nas organiza��es, que sejam transparentes e compar�veis, ser� fundamental, pois uma das prioridades imediatas � a constru��o de um movimento de conscientiza��o da popula��o que aproveite a crescente preocupa��o com quest�es de sustentabilidade, impulsionado por Greta Thunberg e o movimento das Sextas-feiras para o Futuro.

“A ind�stria reconhece que as coisas precisam mudar. Agora conseguimos enxergar at� onde essa mudan�a precisa ir. As marcas e as partes interessadas t�m claro o conjunto de a��es para alcan�ar um impacto positivo”, afirma Lee Alexander Risby, diretor global de avalia��o social de impacto do Instituto C&A, promotor do estudo.

“A mudan�a vai exigir enorme esfor�o e coopera��o das marcas, do governo, dos decisores pol�ticos e at� mesmo dos consumidores. Mas, diante do contexto de crescente preocupa��o com quest�es ambientais e de justi�a social, mudan�as positivas podem ocorrer muito rapidamente. Esse � um apelo esperan�oso de tomada de a��o para que a ind�stria avance e fa�a acontecer”, conclui Risby.

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