
A h�rnia inguinal n�o � necessariamente perigosa. No entanto, cresce, n�o melhora por si mesma e pode levar a complica��es fatais. A sua corre��o cir�rgica � uma das interven��es mais comuns na cirurgia geral, sendo um procedimento de baixo risco. Os sinais e os sintomas da h�rnia inguinal v�o desde uma protuber�ncia na parte de cima da virilha, que se torna mais evidente de p�, especialmente se tossir ou fizer um esfor�o, e � acompanhada por dor ou desconforto. Ter uma sensa��o de queimadura, peso ou arrastamento tamb�m � comum.
As causas mais frequentes para o aparecimento de uma h�rnia s�o condi��es que aumentem a press�o dentro do abdome, como o excesso de peso, tosse cr�nica (fumantes e asm�ticos), gravidez e pris�o de ventre. Outras causas associam-se a esfor�os f�sicos frequentes, causas gen�ticas ou defeitos na parede abdominal de nascen�a.
Os fatores de risco para o desenvolvimento de uma h�rnia inguinal incluem:
• Ser homem (os homens t�m oito vezes mais probabilidade de desenvolver uma h�rnia inguinal do que as mulheres);
• Aumento da idade (os m�sculos enfraquecem com a idade);
• Ra�a branca;
• Hist�ria familiar;
• Nascimento prematuro e baixo peso ao nascer;
• H�rnia inguinal j� operada.
Se n�o conseguir empurrar a h�rnia para dentro, o conte�do da h�rnia pode estar preso (encarcerado) na parede abdominal, podendo vir a ficar “estrangulada”, o que interrompe o fluxo sangu�neo para o tecido em que est� preso. Trata-se de uma condi��o que pode ser fatal se n�o for tratada. Procure consulta urgente se a h�rnia ficar vermelha, roxa ou escura ou se notar quaisquer outros sinais ou sintomas de uma h�rnia estrangulada.
Abordagem mini-invasiva � feita com laparoscopia.Nessa abordagem, a cirurgia � feita atrav�s de tr�s orif�cios (um no umbigo de 10mm; dois de 5mm, um � esquerda e outro � direita, por cima do osso do quadril) pelos quais se introduz uma c�mara (10mm) e os instrumentos de 5mm, usados para operar na parte de tr�s dos m�sculos da parede abdominal onde a h�rnia come�a.
� dessa forma que se coloca uma rede que vai refor�ar a parede abdominal e impedir novos problemas com a h�rnia. Com essa t�cnica, consegue-se o mesmo resultado final e, por via de um meio menos agressivo, obt�m-se todas as vantagens dos procedimentos minimamente invasivos, com maior seguran�a em rela��o �s complica��es mais comuns desse procedimento quando realizado por via aberta (dor cr�nica ou perda de sensibilidade associada a les�o nervosa, infec��es e problemas na cicatriza��o).
As vantagens v�o desde menor dor p�s-operat�ria imediata e ao longo da recupera��o, menor necessidade de uso de analg�sicos, melhor resultado est�tico, at� retorno mais precoce ao trabalho.