
O Centr�o � um conjunto de partidos que n�o possuem uma orienta��o ideol�gica espec�fica composto por parlamentares do chamado baixo clero. � tratado como tendo conduta ou pr�tica de representantes pol�ticos e servidores p�blicos que visa � satisfa��o de interesses ou vantagens pessoais ou partid�rios, em detrimento do bem comum.
Feito este registro, melhor tratar do que interessa. “N�o teve bronca, n�o teve briga, n�o teve diverg�ncia. � uma posi��o em nome da autonomia”. Assim resumiu o l�der do DEM, Efraim Filho (PB), ao avisar que o seu partido, junto com o MDB, vai deixar o bloco chamado de Centr�o.
Falar nisso, “manteremos di�logo com todos”, declarou o l�der do MDB, Baleia Rossi (SP). E deu detalhes em seu perfil em uma rede social: “O MDB independente foi aprovado na conven��o que me elegeu presidente do partido em 2019. Apoiamos o que acreditamos ser bom para o pa�s”.
E teve mais de Baleia Rossi: “A presen�a do MDB no bloco majorit�rio da C�mara se devia �s cadeiras nas comiss�es. Manteremos di�logo com todos”. O fato � que o Centr�o virou um centro e pode se tornar um centrinho. Melhor esperar os pr�ximos cap�tulos e a libera��o das emendas parlamentares.
E j� que tem di�logo no meio do caminho, tem tamb�m os efeitos da COVID-19. E � oficial, vem do diretor para situa��es de emerg�ncia da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). “Manter as fronteiras internacionais fechadas n�o � necessariamente uma estrat�gia vi�vel”, fez quest�o de deixar claro Michael Ryan. E ele ressaltou que “ser� praticamente imposs�vel para os pa�ses manterem suas fronteiras fechadas em um futuro pr�ximo”. Bastaria, s� que tem mais avisos nada saud�veis.
E antes de terminar declarou que “as economias devem reabrir, as pessoas devem trabalhar, o com�rcio deve ser retomado”, admitiu, embora reconhe�a que cada estado deve levar em considera��o individualmente quais s�o os riscos de abrir suas fronteiras. Muitos pa�ses est�o fechando fronteiras aos viajantes de quem vem das �reas de risco ou impondo quarentenas e testes”. Tudo isso para fazer o resumo: “sem uma estrat�gia combinada”.
Para encerrar, mais ou menos, o �ltimo detalhe pitoresco no cen�rio pol�tico nacional: “Na tela, aparece o painel dizendo que ele votou. Ele vai embora tranquilo, d� uma volta de carro e retorna pra outra vota��o”. O registro veio do secret�rio-geral da Mesa do Senado, Luiz Bandeira de Melo.
A tristeza
Com o atual cen�rio na pol�tica nacional. Assim est� o senador Antonio Anastasia (PSD-MG). Melhor ele pr�prio explicar: “Ando muito entristecido com o atual clima pol�tico. Os estados n�o se entendem, a crise econ�mica � grande e atinge a todos os brasileiros”. Mas ele ressaltou que h� meios de encontrar uma sa�da. Cita, como exemplo, o fato de o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), estar se “esfor�ando muito por uma tr�gua” e se comportando de uma forma respons�vel que deixa lado j� que “na base do grito n�o vai dar certo”.
Fala quem…
…entende, j� que � m�dica: “Enquanto a vacina n�o vem, a �nica forma de diminuir a circula��o do v�rus � o uso de m�scara, �lcool em gel, lavagem frequente das m�os e, para aqueles que podem, o distanciamento social”. A frase � da senadora Zenaide Maia (Pros–RN). Ela acrescenta que sua expectativa � ter uma vacina contra a COVID-19. Ela pr�pria explica: “Acredito nisso porque vejo a comunidade cient�fica internacional dando prioridade m�xima para desenvolv�-la”. E fez quest�o de ressaltar a participa��o de cientistas e volunt�rios brasileiros. Detalhe: Zenaide costuma atacar a febre dos agrot�xicos. De certa forma, continua em sua praia medicinal.
Imposto mortal
“O registro de �bito � p�blico, e, tendo em vista o interesse p�blico na arrecada��o de impostos e na regulariza��o de situa��es jur�dicas, o projeto � plenamente leg�timo”. � o que est� previsto em projeto de lei do deputado Andr� Figueiredo (PDT-CE). De acordo com ele, “o objetivo � dar efetividade � cobran�a do Imposto sobre Transmiss�o Causa Mortis e Doa��o (ITCMD) e de eventuais outros valores”. O melhor ainda estava por vir em seu argumento: “O projeto � plenamente leg�timo. Em in�meras hip�teses, os herdeiros atrasam injustificadamente ou at� n�o requerem o invent�rio”. Para registro, ele j� foi ministro da Comunica��o em governo petista.
Altos fornos
Os n�meros de junho em rela��o a maio j� foram melhores, refletindo o come�o da trajet�ria de recupera��o. As vendas internas de a�o em junho apresentaram aumento de 29,6% em compara��o com o m�s anterior, enquanto o consumo aparente subiu 29,4% e as exporta��es aumentaram 14,5%. Esta � a boa not�cia. S� que, atualmente, tem um por�m no meio do caminho. A produ��o de a�o em junho, no entanto, caiu 5,0% em rela��o ao m�s imediatamente anterior. S� que dez altos-fornos existentes no Brasil continuam parados. Da� o fato de a ind�stria brasileira do a�o esperar recupera��o neste segundo semestre.
Eram especiais
Por fim, sobrou para os assessores especiais, quatro deles, que foram exonerados e devidamente publicado no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU). Melhor deixar claro de uma vez, eles trabalhavam para o ex-ministro da Educa��o Abraham Weintraub, aquele que sonha em conseguir uma vaga no Banco Mundial e corre risco de ter � um pesadelo. N�o � novidade, vale lembrar que depois de Weintraub, Bolsonaro nomeou Carlos Alberto Decotelli no cargo de ministro da Educa��o. S� que ele ficou apenas uma semana. Melhor deixar para l� as pol�micas do seu curr�culo.
Pinga fogo
O ministro-chefe do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), general Augusto Heleno, participou ontem do programa A voz do Brasil. O GSI passa ao governo informa��es estrat�gicas para a��es nessas �reas, al�m de garantir a seguran�a do presidente e vice-presidente da Rep�blica.
E tem mais da Ag�ncia Brasil, a oficial do governo federal: “Algumas das medidas para garantir a seguran�a do pa�s s�o de responsabilidade do GSI, como o combate aos crimes nas fronteiras, a��es contra o terrorismo e ainda proteger dados e informa��es sigilosas do governo.
“Provavelmente, esses hospitais ser�o desmobilizados nos pr�ximos dias. Esta semana a gente toma uma decis�o definitiva, porque ela envolve n�o s� a desmobiliza��o. Caso haja uma segunda onda da COVID-19, envolve termos leitos suficientes em hospitais da rede pr�pria e nos particulares”.
Quem informa � o secret�rio de estado de Sa�de do Rio de Janeiro, Alex Bousquet. Ele alegou que “continuaremos a avaliar as curvas que mantemos em controle di�rio nas secretarias. H� uma forte tend�ncia que nos pr�ximos dias possamos anunciar o fechamento tamb�m desses hospitais.
O jeito ent�o � esperar. A semana est� s� come�ando. O melhor a fazer � torcer para encontrar melhores not�cias. Bom-dia a todos.