Bolsonaro tem fala contradit�ria em evento militar no Rio

O presidente Jair Bolsonaro disse, ontem, em evento com militares no Rio de Janeiro, que quem quer paz precisa se preparar para a guerra. A declara��o foi dada durante uma cerim�nia de homenagem a atletas militares. J� estava em sua praia, ressaltou: “Com flores n�o se ganha guerra”. Ele participou de uma homenagem aos militares campe�es ol�mpicos nos Jogos de T�quio.

 

Durante a cerim�nia no Rio de Janeiro (RJ), o presidente destacou o empenho de todos os atletas brasileiros. A declara��o vem depois de dias de tens�o entre os poderes Executivo e Judici�rio e �s v�speras dos atos programados por aliados para o feriado de 7 de setembro, dia da independ�ncia do Brasil.

 

O fato � que o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, participou da homenagem e da imposi��o da Medalha M�rito Desportivo Militar, honraria concedida aos medalhistas ol�mpicos nos Jogos de T�quio. Em cerim�nia ontem, ele homenageou militares com a Medalha M�rito Desportivo Militar, honraria concedida aos medalhistas ol�mpicos nos Jogos de T�quio.

 

O evento foi realizado no Centro de Treinamento F�sico Almirante Adalberto Nunes (Cefan) no Rio de Janeiro. Os atletas que subiram no p�dio em T�quio receberam a homenagem: Ana Marcela, da maratona aqu�tica; Herbert Concei��o, Abner Teixeira e Beatriz Ferreira, do boxe; e Daniel Cargnin, do jud�.

 

Os atletas s�o membros do Programa Atleta de Alto Rendimento (Paar), do Minist�rio da Defesa, no qual os competidores recebem uma estrutura para treinamento, al�m de remunera��o, assist�ncia m�dica e acompanhamento nutricional. A iniciativa � mais um mecanismo de fomento ao esporte nacional, assim como o Bolsa Atleta.

 

“Eu me coloco no lugar de voc�s, no Jap�o. Voc�s nos proporcionaram momentos de alegria. Meus cumprimentos a voc�s”, disse ainda o presidente da Rep�blica, depois de entregar uma medalha especial ao boxeador Herbert Concei��o. E nem cal�ou as luvas de boxe.

 

Melhor mudar de assunto, j� que o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) paralisou o processo de fechamento do Centro de Excel�ncia em Tecnologia Eletr�nica Avan�ada. O placar foi apertado: quatro votos a favor da paralisa��o e tr�s contr�rios.

 

Se o voto vencedor foi apresentado pelo ministro Vital do R�go, que classificou o fechamento da empresa como “assassinato”, basta por hoje. � suficiente, n�o � mesmo?

 

Em um momento de crise institucional, n�o pegou nada bem a decis�o da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) de divulgar uma nota com cr�ticas ao Poder Judici�rio e, em especial, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Muitos empres�rios comentaram que a manifesta��o da Fiemg foi, no m�nimo, inoportuna. Fizeram reservas, em especial, ao trecho cr�tico �s investiga��es de sites propagadores de fake news que abrigam comentaristas que incitam ataques ao Congresso e ao STF. “Se o objetivo era marcar um posicionamento e fazer um gesto pol�tico, o tiro saiu pela culatra”, avaliou um analista de conjuntura pol�tica, depois de verificar a rea��o negativa nas redes sociais.

O Supremo Tribunal Federal realizou ontem a primeira sess�o do julgamento do chamado ''marco temporal'' das terras ind�genas. A reuni�o foi marcada pelas primeiras das 37 sustenta��es orais de representantes das partes envolvidas no processo, incluindo a Procuradoria-Geral da Rep�blica e a Advocacia-Geral da Uni�o. Apenas 21 advogados conseguiram falar e nova sess�o foi marcada para hoje. Ao fim das manifesta��es, o relator do caso, ministro Edson Fachin, vai proferir novamente seu voto a favor do marco, j� apresentado no plen�rio virtual. O marco temporal determina que os povos ind�genas podem reivindicar apenas a demarca��o de territ�rios que comprovadamente ocupavam na data em que foi promulgada a atual Constitui��o Federal, em 5 de outubro de 1988.

“A pandemia deixou clara a import�ncia da ci�ncia, que � a �nica arma que temos para vencer o v�rus. Os resultados em um ano foram expressivos, com redu��o do n�mero de �bitos. Isso mostra a import�ncia da ci�ncia e dos nossos cientistas. O Brasil tem cientistas de alt�ssimo gabarito no cen�rio internacional, mas para que a ci�ncia funcione precisa de irriga��o de recursos.” Quem diz � o ministro astronauta Marcos Pontes (foto), que cuida hoje do Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��es.

O primeiro dia de obrigatoriedade do passaporte da vacina contra a COVID-19 na cidade de S�o Paulo mudou a rotina da maior feira de artigos para casa da Am�rica Latina. Os visitantes que estiveram no evento ABCASA, no Expo Center Norte, tiveram de apresentar o comprovante digital ou o impresso antes dos protocolos sanit�rios. O fato � que  nem todo mundo conseguiu cumprir essa exig�ncia. Profissionais e visitantes que ainda n�o se vacinaram, obviamente, n�o conseguiram participar da feira. Faz todo sentido. Afinal, o coronav�rus n�o d� tr�gua.

...da COVID-19: o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) exibiu v�deo de uma entrevista do advogado Marcos Tolentino, realizada ontem � tarde, no qual o convocado da CPI aparece sorrindo. Para o senador, a imagem contraria afirma��o de Tolentino, que justificou sua aus�ncia na comiss�o por ter sido acometido por um formigamento e ter se submetido a uma inten��o no Hospital do S�rio-Liban�s. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), solicitou que a imagem seja anexada ao pedido encaminhado � Justi�a para que Tolentino deponha “sob vara”. Ou seja, a pol�cia pode ir busc�-lo.

• O Brasil se prepara para lan�ar a vers�o digital do real at� 2024. A estimativa � de F�bio Ara�jo, assessor econ�mico do Banco Central e quem coordena os estudos para a implanta��o da moeda eletr�nica. Ele informa que haver� testes iniciais em 2022. E ressalta complexidade para a demora.
  
  
• Em tempo sobre a nota Passaporte na m�o: a situa��o foi comum entre os frequentadores de outros estados, que apresentam calend�rios de vacina��o diferentes – S�o Paulo � o maior com n�mero de vacinados em n�meros absolutos.
  
  
• E tem mais da CPI: antes de encerrar, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) declarou que Ivanildo, que dispensa apresenta��o, disse que n�o sabe os valores que devolvia. A senadora estranhou n�o haver confer�ncia de valores pela funcion�ria quando o motoboy devolvia o dinheiro.
  
  
• “Dificilmente isso n�o � conferido.” � ainda da senadora Zenaide. Sendo assim, n�o h� outra provid�ncia, s� que da coluna. Basta por hoje, ainda tem mais esta semana. FIM!