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Estado de Minas EM DIA COM A POL�TICA

Bolsonaro parte para o ataque de novo contra ministros do STF

''O povo brasileiro n�o estava acostumado a ouvir a verdade. Eu n�o digo o que voc�s querem ouvir, eu digo o que voc�s devem ouvir', diz o presidente''


04/06/2022 04:00 - atualizado 04/06/2022 07:07

Bolsonaro discursou em Umuarama (PR), onde visitou obras em rodovias
Bolsonaro discursou em Umuarama (PR), onde visitou obras em rodovias (foto: ISAC N�BREGA/PR)

� sinal de que pretende trazer de volta a ditadura militar, que por anos a fio deixou os brasileiros com medo do guarda da esquina pa�s afora? Para lembrar, o regime autorit�rio teve in�cio com o golpe militar em 31 de mar�o de 1964, quando o presidente Jo�o Goulart foi desposto. O regime durou 21 anos, isso mesmo, mais de duas d�cadas. Mas por que tudo isso?

“Como se n�o bastassem os problemas no pa�s, n�s todos aqui temos problemas internos no Brasil. Hoje, temos n�o mais os ladr�es de dinheiro do passado. Surgiu uma nova classe de ladr�o, que s�o aqueles que querem roubar a nossa liberdade. Eu pe�o que voc�s cada vez mais se interessem por esse assunto. Se precisar, iremos � guerra. Mas eu quero um povo ao meu lado consciente do que est� fazendo e por quem est� lutando.”

As declara��es partiram do presidente da Rep�blica Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, que esteve inaugurando obra em Umuarama, no interior do Paran�. N�o cabe �s For�as Armadas e � popula��o defenderem o pa�s. “Temos que nos preparar”, disse ainda.

S� que teve mais. O presidente declarou: “Creio que voc�s bem sabem do que estou falando. � a verdade. At� pouco tempo, o povo brasileiro n�o estava acostumado a ouvir a verdade. Eu n�o digo o que voc�s querem ouvir, eu digo o que voc�s devem ouvir”.

E teve mais: “Quis o destino, quis o nosso Criador, que come��ssemos a entender pol�tica a partir de 2018. A miss�o � Dele e voc�s a mim confiaram quando sufragaram o meu nome em 2018”. O presidente buscou a facada que recebeu ainda na �poca da campanha.

Deve ter sido um efeito das �ltimas pesquisas eleitorais. A publicada ontem da XP/Ipespe indica o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) com 45% das inten��es de voto na corrida pelo Pal�cio do Planalto. Bolsonaro tem 34%.

Tanto Lula quanto Bolsonaro tiveram mantidas a mesma pontua��o em rela��o � pesquisa anterior do Instituto XP/Ipespe, divulgada em 27 de maio. As elei��es est�o marcadas para 2 de outubro. Tem muito tempo ainda, muito ch�o at� os brasileiros comparecerem �s urnas.

Fala, comandante

“N�o podemos fazer a pol�tica judici�ria de avestruz, fingir que nada acontece: que bonito, coloca a cabe�a, n�o, � uma empresa de tecnologia. Quem abusar por meio dessas plataformas, sua responsabilidade ser� analisada pela Justi�a Eleitoral da mesma forma que o abuso de poder pol�tico, de poder econ�mico, pela m�dia tradicional, por outros meios de comunica��o.” Quem deixa claro � o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que comandar� a elei��o deste ano. E finalizou: “De t�dio ningu�m vai morrer” neste ano de elei��es no Brasil.

Ele t� nem a�

“N�o tenhamos d�vida: no Brasil de hoje, est�o em xeque as liberdades p�blicas e est� em xeque a efic�cia da escolha popular.” A declara��o partiu, desta vez, do ministro Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sem citar um caso espec�fico, o ministro disse na �ltima quinta-feira, por exemplo, que “atentar contra a Justi�a Eleitoral �, a rigor, atentar contra a pr�pria democracia”. Fachin n�o citou o presidente da Rep�blica, Jair Messias Bolsonaro (PL), no discurso. Afinal ele est� pouco ligando ao fazer novos ataques � Justi�a Eleitoral.

Temer liberal

“No Brasil se vota contra. N�o se vota a favor. N�o � votar na pessoa. N�s passamos a votar contra e n�o a favor de uma ideia.” Come�ou assim, o ex-presidente da Rep�blica Michel Temer (MDB). “N�o se conseguiu definir em definitivo a hist�ria da terceira via. Eu acho que ainda h� chances. Eu tenho esperan�as. Eu acho que at� as elei��es pode surgir a ideia de um intermedi�rio, algu�m que n�o fique em nenhum dos polos e possa oferecer uma op��o ao eleitorado.” Temer participou, ontem, da 1ª Confer�ncia Internacional da Liberdade, que re�ne lideran�as e discute ideias liberais.

Bola fora

Os senadores Paulo Rocha (PT-PA) e Rom�rio (PL-RJ) discutiram no Senado Federal durante debate sobre a regulamenta��o das atividades dos profissionais de educa��o f�sica. Outros senadores precisaram apartar a briga, diante dos �nimos exaltados e principalmente dos palavr�es ditos por Rom�rio, que se sentiu ofendido depois de Paulo Rocha ter apontado o dedo em riste para ele. “N�o bota o dedo na minha cara”, disse o ex-atleta, enquanto era afastado por Carlos Portinho (PL-RJ).

Impeachment

A reuni�o da comiss�o de juristas respons�vel pela elabora��o de anteprojeto de lei para atualizar a Lei do Impeachment, marcada para ontem, foi adiada. O grupo se reuniria para debater as sugest�es apresentadas � mat�ria, mas por indisponibilidade de agenda de partes dos integrantes, o presidente do colegiado, Ricardo Lewandowski, decidiu reagendar o encontro. Ainda n�o h� confirma��o da data da nova reuni�o. A atual Lei do Impeachment foi promulgada durante a vig�ncia da Constitui��o de 1946, mas n�o foi inteiramente incorporada pela Constitui��o de 1988.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota ‘Temer liberal’: foram discutidas as perspectivas da independ�ncia, da autonomia e da soberania no Brasil e na Am�rica Latina. A confer�ncia contou com seis pain�is, com a participa��o de juristas, ministros, soci�logos, articulistas e historiadores nacionais e internacionais.

O presidente do M�xico, Andr�s Manuel L�pez Obrador, expressou a sua solidariedade a Gustavo Petro, o l�der de esquerda que concorre pela Col�mbia, que enfrenta uma “guerra suja dos mais indignos e covardes”. Mas teve mais.

“Que o povo colombiano n�o se deixe manipular e que aja livremente, que vote em quem quiser. Mas n�o para aquela guerra suja, porque � um desprezo pela pessoa”, disse ainda o presidente Andr�s Lopez. Foi em entrevista coletiva, para deixar bem claro.

A Justi�a Federal de Curitiba suspendeu processo aberto pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) que cobrava do ex-procurador Deltan Dallagnol e de outros integrantes da Lava-Jato a restitui��o de R$ 2,8 milh�es pagos em di�rias, viagens e outros custos da opera��o.

A novela, provavelmente ainda trar� mais cap�tulos. J� que � assim, o melhor a fazer � esperar. E decretar o FIM!
 

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