
“Doutor, voc� pode passar uma inje��o pra resolver esses problemas? Uma Benzetacil � tiro e queda!”
A sa�de � cheia de insatisfa��es e quebras de expectativas, nem sempre a melhora � fruto da a��o realizada pela equipe de sa�de, medicina � a certeza das incertezas, muitas vezes a grande decis�o m�dica � o que n�o ser� feito ou proposto para o paciente, j� falamos muitas vezes em nossa coluna Primum non nocere - antes de tudo n�o prejudicar.
A semana do dia 18 a 24 de novembro � marcada por ser a Semana Mundial de Conscientiza��o do Uso de Antibi�ticos. E por que precisamos falar sobre isso? Para se ter uma ideia, 700 mil pessoas morrem por ano devido a n�o resposta ao tratamento com antibi�ticos - a famosa resist�ncia bacteriana.
Essa resist�ncia acontece quando h� o uso indiscriminado de antibi�ticos, se n�o houver cautela podemos viver novamente pesadelos da d�cada de 40, quando ainda n�o existiam antibi�ticos e as bact�rias patog�nicas faziam a festa.
O primeiro antibi�tico foi descoberto, segundo os relatos, de maneira acidental. Em 1928, ao retornar de suas f�rias, o m�dico escoc�s Alexander Fleming percebeu que suas culturas bacterianas, especialmente de Staphylococcus aureus estavam contaminadas com mofo e n�o cresceram como outras sem esta contamina��o.
O mofo Penicillium liberava subst�ncia que futuramente seria denominado Penicilina. Uma mudan�a para os tratamentos de Pneumonia, S�filis, Difteria, Meningite e outras tantas doen�as bacterianas que assolavam a humanidade.
O mofo Penicillium liberava subst�ncia que futuramente seria denominado Penicilina. Uma mudan�a para os tratamentos de Pneumonia, S�filis, Difteria, Meningite e outras tantas doen�as bacterianas que assolavam a humanidade.
A descoberta dos antibi�ticos revolucionou a hist�ria da medicina e o tratamento com eles colocou o m�dico na posi��o de protagonista da cura e n�o somente espectador do sofrimento e do avan�ar de muitas doen�as.
Muitos dos pioneiros nesse tratamentos foram agraciados com o Nobel de Medicina. N�o h� d�vidas sobre a import�ncia dos antibi�ticos, por�m s�o armas que devem ser usadas de maneira precisa e com parcim�nia.
Muitos dos pioneiros nesse tratamentos foram agraciados com o Nobel de Medicina. N�o h� d�vidas sobre a import�ncia dos antibi�ticos, por�m s�o armas que devem ser usadas de maneira precisa e com parcim�nia.
Com frequ�ncia, pacientes chegam �s consultas com a convic��o de que um antibi�tico � a solu��o ideal para o que est�o sentindo e se esquecem dos medicamentos sintom�ticos que agem contra a dor, febre, tosse, coriza e mal-estar.
O desenvolvimento da farmacologia possibilitou a descoberta de f�rmacos mais adequados e com doses, tempo e indica��es mais precisas. Isso levanta um outro ponto fundamental nessa discuss�o: a utiliza��o correta, seguindo a prescri��o do seu m�dico.
A famosa “gaveta de rem�dios” que, muitas vezes cont�m sobras de tratamentos incompletos e conjuntos de “emerg�ncia”, pode trazer s�rios problemas aos pacientes. Se sobrou medicamento, provavelmente � porque n�o foi realizado o tratamento completo.
Tenha uma certeza: voc� n�o precisa iniciar o uso de antibi�ticos antes de ver o seu m�dico, muitas vezes essa tentativa de ganhar tempo pode ser mais prejudicial que a pr�pria doen�a.
A famosa “gaveta de rem�dios” que, muitas vezes cont�m sobras de tratamentos incompletos e conjuntos de “emerg�ncia”, pode trazer s�rios problemas aos pacientes. Se sobrou medicamento, provavelmente � porque n�o foi realizado o tratamento completo.
Tenha uma certeza: voc� n�o precisa iniciar o uso de antibi�ticos antes de ver o seu m�dico, muitas vezes essa tentativa de ganhar tempo pode ser mais prejudicial que a pr�pria doen�a.
Confie no seu m�dico, d� tempo ao tempo e entenda que na sa�de a expectativa e a vontade s�o bem diferentes das possibilidades.
Tem alguma d�vida ou gostaria de sugerir um tema? Escreva pra mim: [email protected]