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Estado de Minas COLUNA HIT

Caf� do Museu, que fez sucesso de 2000 a 2014, volta repaginado ao CCBB-BH

A partir de quarta-feira (19/4), restaurante comandado por Carol Moretzsohn ser� reaberto no Centro Cultural Banco do Brasil, na Pra�a da Liberdade


17/04/2023 04:00 - atualizado 17/04/2023 19:14

Carolina Moretzsohn olha para a câmera encostada em estante com objetos antigos, como balança, latas e objetos de cozinha
Carolina Moretzsohn trocou a arquitetura pela gastronomia por influ�ncia do chef Humberto Passeado (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )

Um dos espa�os mais tradicionais de Belo Horizonte, o Caf� do Museu est� de volta. A partir de quarta-feira (19/4), o restaurante ser� reaberto no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na Pra�a da Liberdade. Entre 2000 e 2014, a casa fez sucesso no Museu Hist�rico Ab�lio Barreto.
 
O novo projeto do restaurante � assinado por Cynthia Viana. Para alegria dos saudosistas, o card�pio ter� pratos antigos, como o fil� com molho de jabuticaba, risoto de brie e alho-por�.
 
“Era o best-seller no Caf� do Museu”, conta a empres�ria Carol Moretzsohn, que comanda a casa. Na entrevista a seguir, ela fala de seus planos:

Seu primeiro passo no mercado da gastronomia teve o apoio do chef Humberto Passeado. Foi ele quem indicou o espa�o f�sico onde o Caf� do Museu funcionou por 14 anos, no Ab�lio Barreto. O que Humberto representou para voc�? 
Humberto foi de uma import�ncia sem tamanho. Foi ele quem me introduziu no universo da gastronomia. E n�o s� isso, me fez me apaixonar por esse ramo, abandonar a carreira de arquiteta e enveredar pelos restaurantes. Quem o conheceu sabe a do�ura de pessoa que ele era. A forma como ele nos recebia e conduzia nosso tempo era muito especial. Tenho uma gratid�o imensa por ele.

No in�cio da d�cada de 2000, Belo Horizonte era carente de espa�os como o Caf� do Museu. Vinte e tr�s anos depois, voc� chega ao CCBB neste momento em que se observa certa ebuli��o do mercado da gastronomia. Que caracter�sticas o Caf� do Museu guarda dos primeiros tempos? Qual ser� o maior desafio daqui para a frente?
Ao longo dos anos, fizemos v�rios pratos que ficaram em algum lugar da mem�ria afetiva de muita gente com quem converso. No CCBB, pretendo voltar com alguns do jeitinho que eram, al�m de revisitar outros trazendo ar mais moderno. O maior desafio � atender a p�blicos distintos, oferecendo de lanches a jantares interessantes.
 
Ambiente do Café do Museu, com piso hidráulico, balcão, mesas e cadeiras ao fundo
Caf� do Museu chega diferente ao CCBB, com projeto de Cynthia Viana (foto: Alencar Queiroz de Oliveira/divulga��o )
 

At� chegar ao CCBB, o Caf� do Museu passou pelo Ab�lio Barreto, P�tio Savassi e Museu Mineiro. O que voc� guarda de marcante desses espa�os?
Foram muitas hist�rias divertidas. No Ab�lio Barreto, o Dia dos Namorados tinha filas de espera intermin�veis para reserva. Nos dias de jazz ao vivo, receb�amos v�rios m�sicos talentosos. Aos domingos, faz�amos um caf� da manh� memor�vel. Tenho muitas lembran�as boas de l�.

A sa�da do Caf� do Museu Mineiro, em 2017, influenciou a cria��o do Magn�lia. Voc� viveu o desafio de manter o neg�cio na pandemia. Como ocorreu esse processo?
Na verdade, l� j� tinha o nome Magn�lia. Foi um per�odo muito dif�cil, pois ficamos no espa�o do Museu Mineiro por pouco tempo, t�nhamos feito investimento alto e tivemos que sair. O secret�rio de Cultura � �poca entendia que teria destinos mais interessantes para o espa�o do que um restaurante. Hoje, sou grata pelo tempo que passamos l�. Estamos atualmente em espa�o com estrutura muito maior, que comporta melhor nossa opera��o. Se n�o fosse aquele pedido no Museu Mineiro, talvez o Magn�lia nem existisse hoje

Voc� contou que caiu meio de paraquedas no projeto do Caf� do Museu, em 2000. Como voc� descreve hoje, quase 25 anos depois, essa transi��o de arquiteta para dona de restaurante?
Ca� de paraquedas porque meu hobby virou a minha profiss�o. Eu n�o tinha o preparo necess�rio para abrir um restaurante naquela �poca. Mas deu certo. Olho para tr�s e vejo a trajet�ria de altos e baixos, muito aprendizado e muitas mem�rias. Tenho a sorte de sempre ter pessoas comprometidas ao meu lado. O chefe da cozinha, por exemplo, trabalha comigo h� quase 20 anos. E n�o era s� ele.

Depois da volta do Caf� do Museu no CCBB, nesta quarta-feira, voc� pensa em abrir outro estabelecimento?
Gosto de tomar conta de perto, sabe? Dei sorte, porque o Magn�lia e o Caf� do Museu ficam pertinho um do outro (risos). Pelo menos por enquanto, nem penso em abrir outro. Eu estou muito feliz por ter a oportunidade de abrir no CCBB!

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