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Estado de Minas TURISMO

Sampa: Distritos tur�sticos s�o aposta para impulsionar o turismo

Entenda como um destino organizado pode melhorar sua experi�ncia tur�stica


26/10/2021 06:00 - atualizado 25/10/2021 20:02

Mirante Praia Clube, Olímpia (SP)
Mirante Praia Clube, em Ol�mpia (SP), cidade conhecida pelos parques aqu�ticos e �guas termais (foto: Ken Chu/Express�o Studio/Divulga��o)
Ainda que o turista n�o saiba exatamente como, ele precisa de uma certa l�gica e organiza��o para conhecer um destino. E n�o estou falando apenas de roteiros tur�sticos. Se ele n�o sente isso quando viaja para um local, ele normalmente volta dizendo que poderia ter sido melhor, que s� descobriu determinada coisa j� no fim da viagem ou que circular pelo destino tinha suas dificuldades. Essa l�gica � constru�da pelo destino. 

Para se ter resultados tanto no m�dio quanto no longo prazo, um destino tur�stico precisa se organizar. E n�o pense que essa organiza��o � simples. Ela envolve empresas privadas e setor p�blico, infraestrutura e servi�os, o tang�vel e o intang�vel. 

Para facilitar essa organiza��o, al�m de outras coisas, s�o necess�rias as pol�ticas p�blicas e legisla��o espec�fica, para criar uma balan�a que d� equil�brio e bons resultados para as popula��es que recebem o turista, para os empreendedores dos destinos e para os turistas que os visitam. Neste sentido, o estado de S�o Paulo criou os distritos tur�sticos para impulsionar o desenvolvimento do turismo.

Conceitualmente, os distritos tur�sticos s�o arranjos maiores do que uma integra��o de roteiros ou rotas. S�o uma nova modalidade de pensar e gerir o desenvolvimento tur�stico olhando para toda uma regi�o, que pode ser um bairro ou um conjunto de munic�pios. 

Um limite geogr�fico � natural para que seja poss�vel essa diferencia��o, mas n�o � fundamental que seja assim. Os distritos tur�sticos precisam ser entendidos como uma nova forma de pensar o desenvolvimento do turismo local e regional, amparado por regramento espec�fico que facilite e d� seguran�a para a atra��o de investidores. 

Nesse sentido, as afinidades acabam sendo fator de organiza��o, tal como no Programa de Regionaliza��o do Turismo do Governo Federal, que j� � uma realidade em diversas regi�es tur�sticas do pa�s h� pelo menos 15 anos. 

J� com uma lei sancionada no estado de S�o Paulo, os distritos tur�sticos podem se enquadrar em quatro modalidades: relev�ncia paisag�stica, natural ou c�nica; relev�ncia hist�rica, arquitet�nica, �tnica ou cultural; exist�ncia de complexos de lazer e parques tem�ticos; e por fim, presen�a de orla mar�tima. Quando um munic�pio ou territ�rio se torna um distrito tur�stico, ele poder� investir ainda mais em a��es que impulsionem o fluxo tur�stico, gerar mais empregos e renda e estimular diversas segmenta��es tur�sticas como os parques tem�ticos, a gastronomia, a cultura e outras.

� claro que � essencial que novos projetos e legisla��es conversem com tudo que j� acontece na gest�o do turismo, tal como pol�ticas p�blicas pr�-existentes e projetos que j� foram efetivados com sucesso. No final, � poss�vel ter dispon�vel, um destino tur�stico organizado para os empreendedores do setor, tais como meios de hospedagem, ag�ncias de viagem e bares e restaurantes e tamb�m para os consumidores. Se estas duas pontas funcionam bem, significa que uma cadeia enorme se beneficia do turismo naquele territ�rio.

O primeiro distrito tur�stico criado j� nesta nova legisla��o em S�o Paulo, � a cidade de Ol�mpia, que � conhecida pelos parques aqu�ticos e �guas termais. O pr�ximo ser� o de Serra Azul, em uma �rea que inclui parte dos munic�pios de Itupeva, Louveira, Jundia� e Vinhedo, como foco na expans�o de parques tem�ticos, al�m de centros de compra e entretenimento. 

E o que o turista ganha?! Com organiza��o o turista consegue explorar o destino de maneira mais eficiente e ter a certeza que as localidades est�o planejadas para recebe-lo. O que reflete em bons servi�os e excelente experi�ncias para colocar na bagagem. 

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