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Estado de Minas TURISMO E NEG�CIOS

Rio Grande do Norte: Natal, a capital

Conhe�a um pouquinho da capital potiguar e seus arredores


16/08/2022 07:35 - atualizado 16/08/2022 07:47

Pôr do sol em Genipabu
P�r do sol em Genipabu (foto: Arquivo pessoal/ Isabella Ricci)


Chegamos aqui ao final desta s�rie sobre um pedacinho do Rio Grande do Norte! Passamos pelo maravilhoso resort Vila Gal� Touros, pelo marco zero de Touros, por S�o Miguel do Gostoso com restaurantes, pousadas e experi�ncias deliciosas - com destaque para o gastrolar Jangadeiro e Pousada Spa dos Amores.

Vimos paisagens deslumbrantes, fizemos passeio de barco em Maracaja�, passeio de quadriciclo e encontramos muita gente bacana e muita hospitalidade. Agora, chegamos na capital do Rio Grande do Norte, Natal. Ainda levados pela Lucky Receptivo, que encurtou e dinamizou a viagem.

Natal � uma capital como tantas outras, com as facilidades e desafios da cidade grande. Mas em alguns momentos, a gente sente que est� em uma pequena cidade praiana. Provavelmente por causa das dunas que se debru�am pela orla de grande parte da cidade, e nos d� uma sensa��o mais selvagem.

O Forte dos Reis Magos marca o in�cio da cidade, e possui esse nome porque sua constru��o foi iniciada no dia 06 de janeiro de 1598, o Dia de Reis para os cat�licos. O Forte � uma estrutura militar hist�rica e fica bem pr�ximo � moderna Ponte Newton Navarro, outro ponto hist�rico da cidade. As arquiteturas das duas edifica��es se complementam na paisagem de Natal, apesar da diferen�a de 409 anos entre suas constru��es.

Para chegar ao Forte, passamos por uma extensa passarela, cercados pelo Oceano Atl�ntico e Rio Potengi, at� chegar � imponente constru��o. Por l�, uma imers�o nas hist�rias de defesas e invas�es, e de como cada c�modo, cada corredor e cada degrau contam um peda�o da hist�ria do pr�dio que tamb�m j� foi sede administrativa da Capitania, Comando Militar, Quartel de Tropas e ref�gio de moradores.
 
O Centro do Turismo de Natal � outra atra��o que precisa ser visitada, apesar do nome que pode remeter �quele programa estilo “pegadinha de turista”, n�o tem nada de pegadinha. No pr�dio hist�rico do final do s�culo XIX onde funciona o Centro de Turismo, j� passaram diversas atividades, como resid�ncia particular, asilo de mendicantes, orfanato, �rea de seguran�a militar (durante a 2ª Guerra Mundial) e penitenci�ria p�blica de Natal at� 1969.

Atualmente, como Centro de Turismo, o que eram as celas da penitenci�ria p�blica hoje s�o lojas de artesanato fant�sticas. Por l�, � poss�vel encontrar aquela renda do Nordeste 100% artesanal, souvernires super charmosos, livros de cordel – garanti o meu “Labareda, o capador de covardes” – cacha�as com um caranguejo dentro da garrafa, biscoitinhos regionais e castanhas de caju de todo tipo, desde a tradicional at� castanhas com a�a�, gergelim e mel, c�co e leite condensado. No �ltimo andar, uma loja de arte popular com pe�as lind�ssimas, d� para ficar um bom tempo por l�. E para almo�ar n�o precisa nem sair!

O restaurante Marenosso que fica l� dentro tem uma vista deslumbrante da cidade e oferece pratos t�picos deliciosos. A boca at� enche d’agua s� de lembrar do arroz de leite, com feij�o verde e carne de sol e drinks (ou sucos) de frutas locais, como caju e seriguela. E para quem estiver por l� em uma quinta-feira, � imperd�vel o Forr� com Turista, que, com 35 anos de tradi��o, ensina a quem n�o sabe, treina quem j� sabe e diverte qualquer um que passa por l� e n�o vai conseguir ficar com o p� parado.

Depois de tanta castanha de caju e tanto suco e drink de caju, � importante conhecer de onde esse fruto vem. A� � hora de conhecer o Cajueiro de Pirangi, que fica em Parnamirim, regi�o metropolitana de Natal. O Cajueiro de Pirangi � o maior do mundo! Reconhecido pelo Guiness Book! � uma �nica �rvore cobrindo uma �rea total de 9.000 metros e realmente impressiona. O cajueiro, que tem 133 anos de idade, e ainda produz frutos todos os anos entre novembro, dezembro e janeiro, recebe mais de 300 mil visitantes por ano. 

Com emo��o ou sem emo��o?! Voc� provavelmente j� ouviu essa frase, e mais provavelmente ainda, j� fez uma brincadeira com ela. Pois saiba que a famosa frase nasceu junto com os passeios de buggy pelas Dunas de Genipabu, tamb�m bem pr�ximas � Natal, a apenas 20 quil�metros de dist�ncia. � um sem fim de areia, que mesmo que voc� escolha a op��o “sem emo��o” n�o tem como n�o se emocionar com a perfei��o da natureza. Para cada lado que se olha � surpreendente! A areia voando rasteira, o sol parecendo t�o perto e l� do topo de uma duna, uma lagoa l� embaixo. Uma paisagem em movimento, realmente nos mostra como a natureza � viva.

E, no final do dia, somos brindados com um p�r do sol de tirar o f�lego! Uma obra de arte viva, que se repete dia ap�s a dia, e nos faz querer voltar e levar todas as pessoas que amamos para tamb�m terem o privil�gio de assistir a esse espet�culo.

Assim terminamos, por ora, essa viagem pelo Rio Grande do Norte, que ainda tem muito a ser visitado, e um outro tanto a ser descoberto. Esse pa�s � enorme, e com poucas horas de avi�o (e at� mesmo de carro) � poss�vel viajar por culturas, hist�rias e paisagens que ficar�o para sempre na mem�ria. 

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