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Estado de Minas "RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS A�REAS"

Brasileiras presas na Alemanha: quem responde pelas malas trocadas?

K�tyna Baia e Jeanne Paolini foram presas no aeroporto de Frankfurt, sob a alega��o de que estavam transportando coca�na nas malas. O drama delas chega ao fim


13/04/2023 13:28 - atualizado 13/04/2023 13:57
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Jeanne Paolini e Kátyna Baía
Jeanne Paolini e K�tyna Ba�a tiveram as etiquetas das bagagens trocadas, no aeroporto de Guarulhos, por malas com drogas (foto: Reprodu��o Redes Sociais)

 
Esta semana, finalmente essas duas brasileiras foram soltas pela pol�cia alem�, em face da prova de que elas n�o eram propriet�rias das malas apreendidas com a droga, apesar de estarem identificadas com seus nomes. A pol�cia brasileira apurou que o lacre de identifica��o de suas malas, devidamente registrado pela empresa a�rea no ato do “check-in” no terminal internacional  em Guarulhos, havia sido trocado e transferido para outras malas lotadas de coca�na que foram despachadas, pela pr�pria empresa a�rea, no terminal dom�stico.

Segundo investiga��o policial, a quadrilha atuava no aeroporto de Guarulhos da seguinte forma: alguns trocavam as etiquetas e tiravam fotos das malas. Outro grupo fazia o transporte da bagagem do terminal dom�stico para o internacional.

Depois disso, as malas eram embarcadas para a Europa. No aeroporto internacional de destino, os criminosos pegavam as malas sem que as v�timas soubessem que a carga com a drogas tinha sido recebida com sua identifica��o.

Esse incidente trouxe medo e indigna��o a todos n�s, n�o podemos restringir que tal fato desesperador deve estar vinculado apenas � “falta de sorte” dessas passageiras, mas sobretudo � responsabilidade tanto das empresas a�reas como dos aeroportos em fornecer o servi�o seguro aos seus passageiros.

Diante desse epis�dio, a GRU Airport, concession�ria que administra o aeroporto, apenas esclareceu na imprensa que “o manuseio das bagagens, desde o momento do check-in at� a aeronave, � de responsabilidade das empresas a�reas”.

Este fato demonstra que todos n�s consumidores vulner�veis n�o temos a m�nima ideia de como e quando pode ocorrer a troca de etiquetas de nossas malas ap�s despach�-las na empresa a�rea, j� que sempre tivemos ampla confian�a de que ser�o transportadas de forma segura e inviol�vel.

Devemos ressaltar que a rela��o contratual entre empresa a�rea e passageiro est� amparada pela legisla��o consumerista e dever� transportar tanto o cliente como sua bagagem com seguran�a. No momento que a empresa recebe as malas, identifica com lacre espec�fico, assume a responsabilidade de vigil�ncia at� o destino final contratado, no perfeito estado de conserva��o, nada mais h� que o passageiro possa fazer.

N�o se pode admitir que a responsabilidade em rela��o � bagagens se limite �s empresas terceirizadas que as manuseiam entres os terminais do aeroporto, j� que o passageiro entregou sua mala foi para a pr�pria companhia a�rea que garantiu transport�-la sem risco. 

Apesar dessas pondera��es, os passageiros est�o amedrontados de despachar suas malas ap�s a descoberta do esquema criminoso no aeroporto de Guarulhos. 

Uma dica ao passageiro, mesmo de forma paliativa, grave ou fotografe sua mala com a etiqueta de identifica��o realizada pela empresa, no momento do check-in, assim ter� o peso da mala e sua identifica��o. Outra boa forma de diferenci�-la das demais malas � usar fitas coloridas em suas al�as.

Esse triste epis�dio ao qual as passageiras goianas foram submetidas deve, de fato, demonstrar que provid�ncias urgentes devem ser tomadas tanto pelas empresas a�reas, como pelos concession�rios dos aeroportos e pela pol�cia com o intuito de repelir, de forma efetiva, que quadrilhas tenham amplo acesso �s malas devidamente despachadas pelos passageiros que apenas almejam viajar com seguran�a e tranquilidade.

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