
“Ficaremos cerca de um m�s em cada pa�s”, conta. A temporada se estender� por Cingapura, Kuala Lumpur, Israel e Emirados �rabes Unidos at� terminar na Coreia do Sul. O contrato de Clara tem validade de um ano e meio.
Foi uma longa trajet�ria at� conquistar o papel que ela deseja desde os 11 anos, quando assistiu pela primeira vez a Fantasma..., na Broadway. “Sabia que, em algum momento da minha vida, seria Christine”, conta ela.
Durante a temporada nacional de Les mis�rables, no ano passado, quando assumiu o papel de Cosette, Clara aproveitava os longos intervalos entre as cenas para exercitar o canto – e justamente com can��es de Fantasma. A produ��o brasileira de “Les mis” foi t�o bem sucedida que cinco atores receberam convite para integrar a montagem mexicana, que estreou em 2018. Clara estava entre eles.
Era a rara oportunidade de trabalhar no exterior. Por�m, tamb�m se esperava a confirma��o de uma nova vers�o de Fantasma no Brasil. O musical fez estrondoso sucesso quando estreou, em 2005, permanecendo quase dois anos em cartaz. “Acabei aceitando o conselho da produtora Renata Alvim e fui para o M�xico. Decis�o, ali�s, da qual n�o me arrependi”, relembra a cantora e atriz.
V�DEO Nada foi f�cil para Clara Verdier. A montagem de O fantasma da �pera foi confirmada quando fazia um m�s que ela estava na Cidade do M�xico. “Recebi um pedido de curr�culo da Marcela Altberg (produtora de elenco) e decidi gravar um v�deo com can��es”, relembra. Ela conta que “quase enfartou” ao saber que havia sido aceita para o papel, mas teve de recus�-lo, pois os ensaios come�avam em junho. Naquele m�s, n�o teria cumprido nem a metade da temporada mexicana de “Les mis”.
Em r�pida visita ao Brasil, Clara pediu para fazer apresenta��o especial para produtores americanos – o diretor associado Arthur Massella e o supervisor musical Guy Simpson. Um m�s depois, foi convidada para participar das audi��es para a turn� internacional. Em Nova York, fez os testes e foi aprovada.
Emo��o – mesmo – Clara sentiu ao provar o figurino de Christine. “N�o consegui segurar o choro. Foi muito forte”, revela. Em 2 de dezembro, a artista se despediu do “Les mis” mexicano e voltou ao pa�s. “Meu desafio � mostrar o talento dos artistas latinos”, afirma ela, em meio ao elenco formado quase na totalidade por americanos. “Como diz o Tiago Barbosa, hoje na Espanha com O Rei Le�o, a gente carrega a bandeira brasileira.” (Estad�o Conte�do)