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S�rie revela os bastidores de filmes famosos de Hollywood

'Filmes que marcam �poca' tem duas temporadas dispon�veis na Netflix e conta a hist�ria de blockbusters dos anos 1980 e 1990


30/07/2021 04:00 - atualizado 30/07/2021 10:31


O recorte � bastante claro: produ��es hollywoodianas que fizeram um sucesso fora dos padr�es e que t�m, ainda hoje, bastante apelo junto ao p�blico da Netflix. Afinal, o t�tulo “Filmes que marcam �poca” (o original � “The movies that made us”; em portugu�s, Os filmes que nos fizeram), � deveras abrangente, e a hist�ria do cinema tem mais de um s�culo. 

Mas vamos l�: a s�rie, cuja segunda temporada acabou de estrear, trata basicamente de produ��es dos anos 1980 e 1990. Re�ne tantas curiosidades que a gente deixa passar o “esquecimento” por ela n�o abranger outros per�odos da produ��o cinematogr�fica. 

Richard Gere e Julia Roberts em ''Uma linda mulher'' (1990). Longa que projetou a atriz ao estrelato em Hollywood é um dos títulos de
Richard Gere e Julia Roberts em ''Uma linda mulher'' (1990). Longa que projetou a atriz ao estrelato em Hollywood � um dos t�tulos de "Filmes que marcam �poca" (foto: Touchstone Pictures/Divulga��o)


Com modelo semelhante ao de “Brinquedos que marcaram �poca” (2017, com tr�s temporadas no ar) a nova leva de epis�dios fala de quatro blockbusters: “De volta para o futuro” (1985), “Uma linda mulher” (1990), “Parque dos dinossauros” (1993) e “Forrest Gump: O contador de hist�rias” (1994).

BASTIDORES

O formato � o mesmo do ano anterior, quando descobrimos que Patrick Swayze e Jennifer Grey, o casal Johnny e Baby de “Dirty dancing” (1987), simplesmente n�o se suportava. Cada uma das produ��es � destrinchada por membros da equipe, com hist�rias de bastidores que n�o vieram a p�blico na �poca.  A edi��o � r�pida, a narra��o � bem-humorada (por vezes com boas doses de ironia), mas s�o as hist�rias por tr�s das c�meras que chamam a aten��o. 

Como representante mais antigo da sele��o, � de “De volta para o futuro” que abre a leva de epis�dios. N�o faltaram problemas para que o filme de Robert Zemeckis conseguisse engatar. H�, inclusive, imagens do que foi filmado antes que Michael J. Fox fosse contratado para dar vida a Marty McFly. A s�rie ainda revela que o filme foi criado a partir de v�rios projetos fracassados. 

Zemeckis, ali�s, � tamb�m o diretor de “Forrest Gump”. E Steven Spielberg, al�m de ter dirigido “Parque dos Dinossauros”, atuou como produtor-executivo em “De volta para o futuro”. Ou seja: em mais de um epis�dio voc� vai ver os mesmos personagens falando ou sendo citados. 

“Uma linda mulher” sempre foi considerado o filme que lan�ou Julia Roberts. Foi mais ou menos assim, j� que, at� ent�o, ela tinha feito produ��es maiores – somente o drama “Flores de a�o” (1989) tinha tido alguma repercuss�o. 

Mas � interessante acompanhar o roteirista da com�dia rom�ntica, J. F. Lawton, contar como criou a prostituta Vivian. Ele mesmo, quando jovem, viveu na regi�o da Hollywood Boulevard e passou v�rias noites conversando com as garotas de programa que circulavam na regi�o.

Os figur�es das produ��es n�o falam diretamente para a s�rie – Spielberg, Zemeckis, Julia Roberts, Tom Hanks aparecem em imagens de arquivo. Mas muitas figuras de bastidores, que foram essenciais para que os filmes fossem criados, t�m voz. N�o h� personagem mais interessante do que o animador Steve “Spaz” Williams, o destaque do epis�dio sobre “Parque dos Dinossauros”. 

Foram quase quatro anos para que o filme ficasse pronto. Spaz era um funcion�rio cheio de si da Industrial Light &Magic (ILM e tinha 26 anos quando o projeto chegou at� l�. O filme s� se tornaria poss�vel se os dinossauros fossem fact�veis – a ideia inicial, naqueles tempos em que a computa��o gr�fica apenas caminhava, era fazer os animais reais, mec�nicos, feitos por outra equipe. 
 


� revelia de seus superiores, Spaz passou a trabalhar sozinho no computador, at� que conseguiu, ap�s meses, fazer os dinossauros no computador. Foi uma revolu��o n�o s� para o filme, como para o pr�prio cinema.

Mas foi “Forrest Gump” o filme que mais teve guerras nos bastidores. Levou quase uma d�cada para que o projeto se concretizasse – e por mais de um ano o roteiro ficou esquecido em uma caixa na Warner Brothers. O filme teve troca-troca de profissionais e at� de est�dio. A Paramount abra�ou o projeto depois de a Warner t�-lo descartado. 

Durante as filmagens, o est�dio tamb�m teve mudan�a de dire��o – o que fez com que a equipe sofresse. Com filmagens concentradas na Carolina do Sul, a chefona da Paramount enviou uma produtora para que acompanhasse (um eufemismo para vigiar) o projeto. 

Ela exigiu um corte or�ament�rio de milh�es de d�lares, fazendo com que Zemeckis e Hanks abrissem m�o de parte de seus cach�s para terem controle total sobre o filme. O estresse foi tamanho que, em determinado momento, a equipe se rebelou e passou a trabalhar de forma escondida do pr�prio est�dio. 

As hist�rias v�o num crescendo que, mesmo que j� se tenha assistido aos filmes v�rias vezes,  vale a pena v�-los novamente. Dos quatro longas da nova temporada de “Filmes que marcam �poca”, somente “Uma linda mulher” n�o est� dispon�vel na Netflix.

“FILMES QUE MARCAM �POCA”
• S�rie com duas temporadas (oito epis�dios), dispon�veis na Netflix.


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