
Ap�s lan�ar o �lbum “F�ria” (Altafonte), a cantora Urias est� tendo muito o que comemorar, afinal s�o mais 300 mil streams mensais nas plataformas digitais e cerca de 30 milh�es de views em seu canal do YouTube. O disco traz can��es como “Tanto Faz”, “Peligrosa” e “Foi Mal” e, segundo a artista, est� sendo muito recebido pelo p�blico e pela cr�tica. O projeto que conecta �udio, v�deo e desejos pessoais, est� ambientado em atmosfera noir e transita por g�neros musicais como R&B e rap.
Esse � o primeiro disco de Urias, que j� havia lan�ado um EP, em 2019, e � natural de Uberl�ndia (MG) e radicada em S�o Paulo. “No in�cio da minha carreira, comecei a trabalhar mais com a minha imagem, atrav�s de trabalhos realizados como modelo mesmo. Depois, comecei a pensar em fazer m�sicas e entrar para a carreira musical. Isso porque j� tinha trabalhado em muitos lugares como modelo. E quando percebi que tamb�m teria a possibilidade de colocar outros planos em pr�tica, como a m�sica, comecei a fazer minhas can��es.”
Algumas pessoas classificam o meu som como pop, outras dizem que � rap, mas reconhe�o que h� uma mistura desses dois g�neros. Na verdade, para mim, o importante mesmo � colocar a m�sica no mundo.
Urias, cantora
Urias conta que primeiro come�ou fazendo covers. “Fiz v�rios, inclusive do Rappa e da Alcione, entre outros. E como deu muito certo, com o passar do tempo, fui compondo as minhas m�sicas. Ent�o, em 2019, lancei o EP ‘Urias’, com quatro m�sicas autorais. E agora estou lan�ando o �lbum, com 13 m�sicas tamb�m autorais. Ali�s, h� um time de compositores comigo, por�m participo de todas as letras e tamb�m da produ��o. Algumas pessoas classificam o meu som como pop, outras dizem que � rap, mas reconhe�o que h� uma mistura desses dois g�neros. Na verdade, para mim, o importante mesmo � colocar a m�sica no mundo.”
J� voltando aos palcos, Urias ressalta que j� est� com v�rios shows marcados para esse primeiro semestre. “Farei shows na cidade de S�o Paulo e em Campinas. Depois, irei para a Europa, onde me apresentarei em Dublin, na Esc�cia, Mil�o, na It�lia, al�m de outras cidades europ�ias. Se n�o me engano, tenho um show agendado para Belo Horizonte, mas ainda n�o posso confirmar a data exata.”
PLANOS
Urias revela que est� cheia de projetos para esse ano. “Tenho muitas coisas decididas e tamb�m algumas letras escritas. J�, j�, come�arei a produ��o de um pr�ximo disco. O �lbum ‘Urias’ est� somente nas plataformas digitais, pois se trata de um disco independente e ainda n�o tenho o apoio de gravadoras. Mas confesso que quero muito fazer um CD f�sico desse projeto e, quem sabe, at� um vinil, principalmente para os f�s do meu trabalho. � um registro muito legal, adoraria.”
Urias conta que o disco est� sendo distribu�do pela Altafonte (SP). “� ela quem coloca as minhas m�sicas nas plataformas digitais. J� lancei quatro single-clipes do �lbum. S�o elas, ‘Ra�a’, que foi a primeira, e ‘Foi mal’, a segunda. Depois teve ‘Peligrosa’ e, por �ltimo, ‘Tanto faz’, que foi o mais recente. Mas confesso que pretendo lan�ar mais algum clipe desse �lbum nesse semestre ainda. Ent�o, os tr�s primeiros foram lan�ados antes do �lbum e o quarto foi junto com o lan�amento desse disco.”
A cantora revela que n�o pretende fazer clipes para todas as m�sicas do �lbum. “Somente para mais uma que ainda estou escolhendo qual ser�”. Urias conta que os clipes foram feitos na capital paulista e em algumas cidades o interior. “Mas a maioria deles foi feita na cidade de S�o Paulo. Este � um disco que abriu muitas oportunidades e muita coisa mudou em minha vida por causa dele. � um �lbum no qual pretendo continuar trabalhando durante o ano, o m�ximo que puder e um trabalho no qual pretendo dar muita aten��o, que est� indo muito bem nas plataformas.”
Sobre a carreira de modelo, Urias diz que ainda continua fazendo alguns trabalhos. “Na verdade, n�o deixei de lado a carreira, at� j� fiz algumas capas de revistas e vou continuar, com certeza. Podem me chamar que vou trabalhar”, garante a artista mineira.

Na cabine, piloto e copiloto conversam amenidades. Uma comiss�ria chega trazendo a refei��o e � avisada pelo comandante de que uma turbul�ncia est� a caminho. A partir da�, acompanhamos o movimento das classes executiva e econ�mica, cheias de passageiros, na opulenta aeronave. Um homem se levanta, uma comiss�ria avisa do sinal para permanecer sentado.
A c�mera se move rapidamente, da frente para tr�s, enquanto se ouve o que se passa na cabine. Quando chega � cauda do avi�o, ela estaciona na caixa-preta – o som, agora alto e distorcido, rapidamente d� lugar ao sil�ncio.
“Caixa preta”, thriller franc�s dirigido por Yann Gozlan que estreia nesta quinta (7/4), no UNA Cine Belas Artes, busca explicar justamente o que aconteceu entre a primeira conversa dos pilotos e o sil�ncio. Trezentas pessoas estavam a bordo do voo Dubai-Paris de uma aeronave de �ltima gera��o que caiu nos Alpes su��os. A investiga��o vai revelar um caso com muitas implica��es, � o que fica claro desde o in�cio.
Mathieu Vasseur (Pierre Niney, C�sar de melhor ator pelo personagem-t�tulo de “Yves Saint Laurent”, de 2014) � um jovem e brilhante investigador do Bureau d’Enqu�tes et d’Analyses (BEA), a ag�ncia francesa de investiga��o para a seguran�a da avia��o civil. Problemas de vis�o o roubaram do sonho de pilotar – desde ent�o, e com uma audi��o acurad�ssima, ele se dedica a desvendar acidentes a�reos. O som, e muitas vezes o sil�ncio, podem explicar muita coisa.
Perfeccionista, ele consegue listar imediatamente todas as informa��es dos voos que seus colegas levar�o horas para fazer. Isso o destaca entre seus pares, mas tamb�m lhe traz uma carga de antipatia no trabalho. No primeiro momento, � tirado da investiga��o por seu superior – com o desaparecimento deste, acaba se tornando o respons�vel pelo caso.
Nos altos escal�es da ind�stria aeron�utica, seleto grupo do qual a mulher de Mathieu, No�mie (Lou de La�ge), faz parte, as quest�es mais importantes por tr�s da trag�dia permanecem obscuras. Todos querem respostas r�pidas, e o t�cnico precisa de mais tempo, pois ele passa a desconfiar da hist�ria. Obsessivo, come�a a se colocar no meio da a��o para descobrir o que realmente ocorreu no voo.
O personagem, cada vez mais enredado e solit�rio, passa a dissecar cada m�nima altera��o na grava��o do acidente. Parte do impacto (ansiedade, surpresa) que o filme provoca no espectador vem da an�lise do som, em que os “espa�os em branco” s�o preenchidos pelos chamados “sons fantasmas”. Com o protagonista fazendo este papel, o espectador, de certa maneira, vai se sentindo como parte da investiga��o.
EXPERTISE
O p�blico passa a questionar as a��es de Mathieu, ele pr�prio em crise e colocando sua expertise – seria tudo imagina��o? – em xeque. De forma inteligente, a narrativa come�a explorando os meandros do meio da avia��o, com farta utiliza��o de termos t�cnicos. � medida que a trama avan�a, ela perde o car�ter tecnicista e vai ganhar os contornos de um thriller.
Sem pontas soltas, “Caixa preta” � um jogo habilidoso entre diretor e p�blico. Sua narrativa extrapola o ambiente da avia��o, aprofundando dilemas que cercam o mundo de hoje.
CAIXA PRETA
(Fran�a, 2020, 129min, de Yann Gozlan, com Pierre Niney e Lou de La�ge) – Estreia nesta quinta-feira (7/4), �s 16h, na Sala 1 do UNA Cine Belas Artes

Foram dois anos longe dos palcos, mas o retorno da banda Graveola ao contato presencial com seu p�blico ser� em grande estilo. O grupo se apresenta no Teatro do Centro Cultural Sesiminas nesta quinta-feira (7/4), �s 21h, contando com a participa��o especial da orquestra da casa.
O show marca a abertura da 3ª edi��o do projeto Encontros Musicais – uma s�rie de apresenta��es que re�nem artistas de diferentes vertentes –, realizado desde 2018 pelo Centro Cultural, em parceria com o m�sico e produtor Kiko Klaus.
O repert�rio que o Graveola vai mostrar inclui m�sicas do �lbum mais recente, “In silence”, lan�ado no ano passado, mas trata-se, segundo Thiago Corr�a (teclados, guitarra, viol�o), de um apanhado de toda a trajet�ria da banda, com alguns arranjos exclusivos.
“� um show h�brido, especial, porque tem essa participa��o da Orquestra Sesiminas, o que � sempre muito luxuoso, a possibilidade de mostrar o trabalho com um acompanhamento orquestral”, afirma.
Ele diz que os arranjos foram criados especialmente para a ocasi�o, por Lu�za Brina – que na banda responde por percuss�o, cavaco, escaleta e vocais – e pelo pianista Davi Fonseca. “Tem vers�es de m�sicas nossas que o p�blico s� vai ouvir esta noite”, adianta.
Corr�a destaca, ainda, que o Graveola est� trabalhando na prepara��o de sua turn� europeia, que deve ocorrer entre junho e julho deste ano, e que o show de hoje j� traz um esbo�o do que o grupo vai levar para o outro lado do Atl�ntico.
EST�TICA IN�DITA
Ele aponta que a banda est� come�ando a incorporar mais elementos eletr�nicos e que um pouco dessa experi�ncia ser� levada ao p�blico do show de hoje. “Parte do repert�rio que est� nesse show traz essa est�tica in�dita para o Graveola, que flerta com uma sonoridade mais eletr�nica. Essa apresenta��o contempla os arranjos �nicos, feitos para tocar com orquestra, mas tamb�m j� mostra um pouco essa transi��o de linguagem”, diz.“Estamos fazendo releituras de cl�ssicos do Graveola, m�sicas que s�o um apanhado de carreira mesmo, pegando as mais queridas do p�blico. Em algumas, mantivemos o arranjo mais pr�ximo do original; j� outras v�m com essa nova roupagem mais eletr�nica que estamos experimentando”, diz o m�sico. A Orquestra Sesiminas vai acompanhar a banda na execu��o de quatro can��es: “Amaciar dureza”, “Dessa vez”, “Aurora” e “In silence”.
A escolha foi resultado, segundo Corr�a, de uma conversa entre o grupo, os arranjadores e o maestro Felipe Magalh�es, que ficar� respons�vel pela reg�ncia. Ele considera que esse reencontro com o p�blico em traje de gala, neste momento, � muito simb�lico, pela pr�pria rela��o que a banda construiu com a cidade ao longo de seus 18 anos de exist�ncia.
“O Graveola � uma banda de palco, de encontro, que tem uma hist�ria muito bonita com Belo Horizonte, e acho muito legal a gente poder se rever e estar juntos neste momento. � uma comemora��o, por v�rios motivos. Vamos fazer coisas contemplativas, bonitas com a orquestra, mas tamb�m vamos colocar as pessoas para dan�ar”, adianta Corr�a.
Tudo o que se disse at� agora sobre o �lbum mais recente – cujas m�sicas tamb�m est�o inclu�das no roteiro da apresenta��o de hoje – veio, invariavelmente, acompanhado dos adjetivos “sereno” e “reflexivo”. Corr�a assente o car�ter mais introspectivo de “In silence” e considera que isso tenha a ver com um momento de maior maturidade da banda.
“O Graveola sempre teve uma irrever�ncia no trabalho, um tra�o de humor, e esse novo disco � mais sereno mesmo, tem essa caracter�stica reflexiva, que se relaciona com olhar para dentro, parar um pouco com a loucura e respirar. O pr�prio nome tem a ver com isso, ele tem uma din�mica mais baixa, uma roupagem mais leve”, diz.
Segundo Corr�a, o processo de feitura de “In silence” teve algo de premonit�rio, j� que, apesar de ter sido lan�ado no ano passado, o disco foi finalizado no in�cio de 2020, antes da chegada da pandemia.
Com o avan�o da vacina��o, os �ndices de cont�gio em queda e, portanto, com os horizontes mais desanuviados, o m�sico diz que a banda agora se permite pensar em projetos mais a longo prazo, como as comemora��es por suas duas d�cadas de trajet�ria, daqui a dois anos.
O que est� mais premente, no entanto, � mesmo a turn� europeia. “Entrei para a banda mais recentemente, mas o Graveola j� tem um hist�rico bacana de turn�s na Europa; j� participou do (festival) Roskilde, na Dinamarca, por exemplo”, cita.
Ele diz que algumas datas no Velho Continente ainda est�o sendo fechadas, mas que o grupo deve levar seu show para Portugal, It�lia e possivelmente Espanha, a princ�pio. “E a ideia � voltar dessa turn� e entrar em processo de composi��o para lan�ar um novo �lbum j� no pr�ximo ano. Como a banda tem muitos compositores, esse � um processo fluido. Em 2024, vamos comemorar 20 anos de banda, ent�o � uma programa��o sobre a qual j� estamos trocando ideias a respeito. Se tudo der certo, vai ser uma grande celebra��o.”
GRAVEOLA CONVIDA ORQUESTRA SESIMINAS
Apresenta��o do Projeto Encontros Musicais. Nesta quinta-feira (7/4), �s 21h, no Teatro do Centro Cultural Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efig�nia). Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classifica��o livre. Lugares marcados

Filme pelo qual Jessica Chastain foi eleita melhor atriz no Oscar 2022, em 27 de mar�o, "Os olhos de Tammy Faye" estreou no Brasil na �ltima quarta-feira (6/4), exclusivamente na plataforma de streaming Star+. Dirigido por Michael Showalter, o longa mostra a ascens�o, queda e reden��o da televangelista e cantora Tammy Faye Bakker (1942-2007), que nas d�cadas de 1970 e 1980 se tornou uma celebridade da TV norte-americana.
Ao lado de seu marido, o tamb�m televangelista Jim Bakker – interpretado no filme pelo ator Andrew Garfield –, ela ganhou fama nos Estados Unidos por seus penteados chamativos, a maquiagem exagerada, os serm�es com reflex�es sobre a vida, as preces para fi�is doentes e pedidos de doa��es.
Sua emissora de TV, a PTL, sigla para Praise the Lord ("Louvai o senhor", em tradu��o livre), foi considerada a maior rede religiosa do mundo e chegou a contar com 13 milh�es de espectadores nos anos 1980. Nela, o casal apresentou um programa de grande sucesso, o "The PTL club", tamb�m conhecido como "The Jim and Tammy show", transmitido entre 1974 e 1989.
Tammy Faye era conhecida por abordar quest�es consideradas tabus para a �poca, como a discrimina��o entre classes sociais e o preconceito contra homossexuais e pessoas com HIV e Aids. Em um dos epis�dios mais marcantes de sua carreira, ela entrevistou um jovem pastor gay portador do v�rus, em 1985.
Com os donativos de seus seguidores e a receita gerada pelo parque tem�tico Heritage USA, no qual as atra��es misturavam o tema do amor a Jesus Cristo com o do patriotismo estadunidense, o patrim�nio do casal Bakker chegou a ser calculado em US$ 125 milh�es.
DIV�RCIO E FRAUDE
No entanto, em 1987, tanto o neg�cio quanto o casamento sofreram um duro golpe com a revela��o de que Jim tinha mantido uma rela��o amorosa com uma secret�ria e que a tinha subornado com US$ 265 mil para que o caso n�o se tornasse p�blico.Dois anos mais tarde, em 1989, Jim Bakker foi condenado a 45 anos de pris�o por fraudar seus fi�is em US$ 158 milh�es, com promessas de f�rias indefinidas em Heritage USA, e por desviar US$ 3,7 milh�es de fundos da PTL.
Nessa �poca, Tammy se divorciou de Jim e, em 1993, se casou com um s�cio de seu ex-marido, o construtor Roy Messner. A cantora e evangelista morreu aos 65 anos, em 2007, v�tima de c�ncer.
"Os olhos de Tammy Faye" acompanha a trajet�ria tra�ada por ela, da origem humilde at� o estrelato, e tamb�m o que tentou fazer para superar os ataques da imprensa da �poca e retomar tudo o que havia constru�do.
Para dar vida � controversa personagem, Jessica Chastain passou sete anos estudando a hist�ria e os trejeitos da televangelista. Ela, que tamb�m � uma das produtoras-executivas do filme, teve a ideia de fazer um filme sobre Tammy Faye depois de assistir ao document�rio "Os olhos de Tammy Faye" (2000), dirigido por Fenton Bailey e Randy Barbato.
Quase irreconhec�vel na produ��o, Chastain incorpora o tom de voz de Tammy Faye, seus longos c�lios e a maquiagem pesada pela qual a celebridade norte-americana ficou conhecida. A caracteriza��o dos personagens do filme rendeu a Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh a estatueta de melhor maquiagem e penteado no Oscar.
MERGULHO EM CENA
A atua��o da atriz tamb�m foi laureada em premia��es de prest�gio – como Bafta, o Critic's Choice Awards e o SAG Awards, do Sindicato dos Atores. No Oscar, ela desbancou Olivia Colman (indicada por "A filha perdida"), Pen�lope Cruz ("M�es paralelas"), Nicole Kidman ("Apresentando os Ricardos") e Kristen Stewart ("Spencer").Em material divulgado para a imprensa, Jessica Chastain comentou sobre como foi o processo de mergulhar na hist�ria de Tammy Faye. "Passei anos olhando imagens dela e nunca vi o r�mel em seus olhos escorrendo pelo seu rosto. Ela n�o era como a caricatura constru�da pela m�dia", afirmou.
"Ela pregou aceita��o e compaix�o e � isso que queremos que as pessoas vejam neste filme. Quando todos viraram as costas para as pessoas com HIV e Aids, ela convidou um pastor gay que tinha Aids para estar em seu programa", comentou Chastain.
Em seu discurso de agradecimento pela vit�ria no Oscar, durante a cerim�nia que ficou marcada pelo tapa do ator Will Smith no comediante Chris Rock, ela reiterou a admira��o pela personagem que interpretou nas telas. "H� viol�ncia e crime de �dio machucando pessoas no mundo todo. Em tempos assim, eu penso em Tammy e me sinto inspirada por seus atos radicais de amor e compaix�o", declarou.
OS OLHOS DE TAMMY FAYE
• (EUA, 2021, 126min) De Michael Showalter, com Jessica Chastain, Andrew Garfield, Cherry Jones, Frederic Lehne e Louis Cancelmi. Dispon�vel na plataforma Star+
T�o logo fez o lan�amento, o disco atingiu o primeiro lugar dos mais vendidos do iTunes BR, na parada de �lbuns e teve dois singles dentro do top 15. “Tanto Faz” alcan�ou a segunda coloca��o e “Foi Mal” o 11º lugar na parada de singles, respectivamente. Urias segue, at� o momento, sendo a primeira mulher trans da hist�ria a colocar duas m�sicas do mesmo �lbum simultaneamente no Top 15 do iTunes BR, como tamb�m, a primeira mulher trans negra a ter um �lbum em primeiro lugar na plataforma.
A cantora comemorou o lan�amento de “F�ria”, com um show no espa�o Cine J�ia, em S�o Paulo. A apresenta��o contou com artistas que marcaram presen�a no �lbum, como Charm, Ebony, Hodari e V�rus. O atual single “Tanto Faz”, tem mais de 500 mil visualiza��es no YouTube. A can��o atingiu o 33º lugar na parada viral do Spotify Brasil.
“F�RIA”
�lbum da cantora Urias
Distribuidora Altafonte
Dispon�vel nas plataformas digitais