Longa sobre a vida de Mussum tem assinatura de produtora de origem mineira
Criada em Belo Horizonte, a Camisa Listrada atua h� mais de duas d�cadas na produ��o audiovisual e � respons�vel por t�tulos como "Fala s�rio, m�e"
"Mussum - O Filmis", que estreia hoje, aborda a carreira do humorista no quarteto Os Trapalh�es e tamb�m sua atua��o como m�sico
Desir�e do Valle/Divulga��o
A produ��o de “Mussum - O filmis” � assinada pela Camisa Listrada, que foi criada em Belo Horizonte pelos s�cios Andr� Carreira e Adriane Lemos. Com 23 anos de atua��o, a produtora est� sediada no Rio de Janeiro h� pouco mais de uma d�cada. Em seu portf�lio, a Camisa Listrada tem programas de TV, document�rios, longas e curtas, para cinema e streaming.
O longa sobre Mussum, que estreia nesta quinta (2/11), � um projeto que remonta a 2014, quando Carreira comprou a ent�o rec�m-lan�ada biografia “Mussum: Uma hist�ria de humor e samba”, de Juliano Barreto. “Lendo o livro, vi que a hist�ria de Ant�nio Carlos era muito maior, mais rica e complexa do que eu imaginava – o menino de inf�ncia pobre, com uma m�e guerreira, que ele alfabetizou e queria uma ascens�o social para o filho”, diz.
Tendo em mente fazer um document�rio a partir do livro, o produtor procurou a fam�lia de Mussum, que lhe disse que os direitos j� estavam cedidos para a cineasta Susanna Lira, que, em 2019, lan�ou “Mussum, um filme do cacildis”. Foi Augusto, filho de Mussum, quem sugeriu fazer uma cinebiografia. “Gelei, porque seria um projeto muito ambicioso para o momento, at� pelo n�vel de or�amento com que a gente lidava”, recorda.
O roteirista Paulo Cursino tamb�m tinha lido o livro e se interessado em adapt�-lo para o cinema, porque estava trabalhando com Ailton Gra�a (em “At� que a sorte nos separe”) e enxergou no ator a pr�pria encarna��o de Mussum. “Ele me procurou e resolvemos encarar”, conta Carreira.
A expectativa do produtor � que a estreia em circuito do filme some um ponto robusto ao curr�culo da Camisa Listrada. A produtora tem parcerias com Netflix, Amazon, Fox, Paramount, Telecine e Globo. Em 2020, lan�ou seu primeiro filme original Netflix, “Tudo bem no Natal que vem”, assistido por mais de 26 milh�es de lares em diversos pa�ses.
Em 2022, repetiu o sucesso na plataforma com o longa “Depois do universo”. Nos cinemas, foram quase 10 milh�es de ingressos vendidos com t�tulos como “Fala s�rio, m�e!”, “Os farofeiros” e a franquia “O candidato honesto”, que teve remakes produzidos em diversos pa�ses. Carreira diz que a capacidade de comunica��o com o p�blico � um crit�rio b�sico para a Camisa Listrada abra�ar a produ��o de um projeto.
“Produzir obras que tenham um grande alcance, que falem direto �s pessoas e com que elas se identifiquem � o que nos move. A gente sempre analisa os projetos fazendo essa reflex�o e, claro, tentando trazer temas que gerem debate na sociedade. � a nossa busca di�ria. Nem sempre a gente acerta, mas acho que foram mais acertos do que erros ao longo dos �ltimos anos”, avalia.
Entre os marcos na hist�ria da Camisa Listrada ele aponta o longa “Cinco fra��es de uma quase hist�ria” (2007), com dire��o coletiva. Outro � “O menino no espelho” (2014), de Guilherme Fi�za Zenha, baseado na obra de Fernando Sabino, que coincidiu com a fase final da produtora em Belo Horizonte.
“Da� v�m outros momentos importantes, como 'O candidato honesto', nosso primeiro trabalho a ter um grande �xito de bilheteria; 'Fala s�rio, m�e!', at� hoje nosso filme com maior arrecada��o nos cinemas, com mais de 3 milh�es de espectadores; e 'Os farofeiros', que tem continua��o programada para 2024. Depois veio a fase do streaming, com projetos como 'Tudo bem no Natal que vem', com Leandro Hassum, e 'Depois do universo', comqq 56t a Giulia Be”, cita.
DISPUTA PELA BILHETERIA
“Mussum - O filmis” enfrenta uma concorr�ncia acirrada pelo espectador neste fim de semana de estreia. Tamb�m chegam �s salas a partir desta quinta (2/11) o document�rio “Taylor Swift - The eras tour”, a cr�tica social “Dinheiro f�cil” e os t�tulos de terror “N�o abra!”, “Nef�rious” e “Reality de horror - Influencers em p�nico”.
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