Coffee Valley: Faculdade de Manhua�u inaugura aceleradora de startups

Projetos de alunos, ex-alunos e professores da comunidade Facig poder�o ficar incubados no espa�o por at� um ano


Um dos polos da inova��o e tecnologia do Brasil, Minas Gerais est� dando mais um passo para se tornar a capital do empreendedorismo. Com o objetivo de inovar na �rea educacional, estimulando uma pr�tica de ensino mais qualificada, a Faculdade de Ci�ncias Gerenciais de Manhua�u (Facig), na Zona da Mata mineira, tamb�m tem procurado incentivar seus alunos e professores a entrarem no mundo do empreendedorismo e entender as demanadas do mercado, que, cada vez mais, est� mais tecnol�gico e exigente.

 

Como resposta a esse incentivo, a Facig criou o Coffee Valley, centro de incuba��o voltado para a comunidade acad�mica da regi�o, onde as startups poder�o se abrigar e desenvolver seus projetos. Com investimento de R$ 120 mil para a cria��o do espa�o, a Coffee Valley tem potencial para se tornar um centro de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, j� que a faculdade concentra 17 cursos de gradua��o de diferentes �reas. � o que espera o diretor-geral da faculdade, Thales Reis Hannas.
“A economia da regi�o � baseada e dependente da cafeicultura. O pre�o � fruto do mercado internacional, com muita especula��o e, �s vezes, n�o reflete nem ao menos os custos dos produtores. Al�m disso, um importador chega a receber o triplo do que recebem os produtores de caf�. Alemanha e Su��a s�o os maiores players do mercado mundial de caf� sem terem plantado nem um p� de caf� sequer. O Coffee Valley ajudar� na cria��o de novos produtos, agregando valor e, tamb�m, diversificando a economia regional”, afirma.

 

O nome do espa�o foi inspirado na ess�ncia da cidade e tamb�m em outros polos de inova��o e tecnologia, como a San Pedro Valley, que fica em Belo Horizonte. As startups, geralmente, t�m vida curta e precisam de resposta r�pida para crescer e vir a se tornar uma grande empresa. De acordo com a Associa��o Brasileira de Startups (ABStartups), apenas uma em cada quatro startups sobrevivem aos cinco primeiros anos.

Jonas Lopes Guerra/Divulgação

 

DIVERSIFICA��O Segundo Thales, a aceleradora ajudar� os alunos, tecnicamente e financeiramente, a desenvolver seus projetos empresariais de qualquer �rea. “Esse suporte faz toda a diferen�a, j� que muitas empresas criadas no Brasil encerram suas atividades em poucos anos depois da abertura. Isso se d� por v�rios fatores, entre eles, a falta de experi�ncia e de apoio nos primeiros anos”, explica.

 

O espa�o j� aprovou oito startups para o in�cio das atividades. Este m�s, quatro delas j� se encontraram na Coffe Vallee para conversar, trocar experi�ncias e compartilhar expectativas para 2018. Al�m disso, elas ter�o palestras, cursos, workshops com outros empreendedores e comunidades de startups. Como retorno, as startups conceder�o um pouco de seu capital social para a Facig e, claro, tornar a cidade de Manhua�u um polo de inova��o, diversificando a economia regional e gerando empregos.
“� um impulsionamento importante para quem est� come�ando, j� que, at� as despesas com �gua, energia, internet, limpeza e seguran�a ser�o de responsabilidade da incubadora. Em contrapartida, as empresas ceder�o at� uma pequena porcentagem de seu capital social”, finaliza o diretor.

 

* Estagi�rio sob a supervis�o da subeditora Elizabeth Colares


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