(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Promotor quer levar Bruno a j�ri popular


postado em 02/12/2010 06:17 / atualizado em 02/12/2010 09:09

O Minist�rio P�blico sustentou que s�o “robustas” as provas que levaram ao pronunciamento de oito dos nove r�us pelo desaparecimento e suposto assassinato de Eliza Samudio. Os defensores dos acusados t�m at� amanh� para enviar � Justi�a mineira as justificativas para tentar inocentar seus clientes do envolvimento nos crimes. Relat�rio de alega��es finais do MP, entregue na sexta-feira pelo promotor de Justi�a Gustavo Fantini de Castro � ju�za Marixa Rodrigues, do Tribunal do J�ri de Contagem, na Grande Belo Horizonte, requer que oito dos nove indiciados sejam levados a j�ri popular. Foram retiradas as den�ncias sobre o motorista Fl�vio Caetano de Ara�jo, em liberdade desde s�bado, por avaliar que n�o havia provas suficientes para incrimin�-lo.

Nas alega��es finais, cuja base foram os depoimentos dos acusados e a quebra de seus sigilos telef�nicos, a promotoria considerou o ex-goleiro Bruno Fernandes, amante de Eliza, como o mentor e coordenador dos crimes de homic�dio triplamente qualificado, sequestro e c�rcere privado, oculta��o de cad�ver e corrup��o de menor. “Todos obedeciam �s ordens de Bruno. A afirma��o de que ele n�o sabia que Eliza seria morta chega a ser pueril. H� provas mais que suficientes para a pron�ncia e posterior condena��o”, argumenta Fantini, que atribui a Luiz Henrique Ferreira Rom�o, o Macarr�o, a coautoria dos crimes. Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, Fernanda Gomes de Castro, S�rgio Rosa Sales, Elenilson V�tor da Silva e Wemerson Marques de Souza tamb�m foram pronunciados pela pr�tica dos mesmos delitos.

J� Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi pronunciado por homic�dio triplamente qualificado e oculta��o de cad�ver, sendo considerado o autor imediato do assassinato de Eliza. J� Fl�vio, depois de mais de quatro meses, teve a pris�o preventiva revogada e p�de sair, s�bado, da Penitenci�ria Nelson Hungria, em Contagem.

Mas o advogado criminalista e professor de direito de processo penal do Centro Universit�rio UNA Frederico Horta ressalta que quem decide de fato quais acusados v�o ao Tribunal do J�ri � a ju�za, ainda que “o juiz geralmente acolha o pedido do promotor”. Esse resultado ser� conhecido no dia 10, quando a ju�za Marixa Ribeiro vai dar a senten�a de pron�ncia, informando quais v�o a j�ri popular, que trata apenas de casos dolosos contra a vida.

O advogado do r�u, Ant�nio da Costa Rolim, est� confiante no afastamento de Fl�vio do caso. “Acredito com certeza que ele n�o ir� a j�ri. Seria um contrassenso a ju�za revogar a pris�o preventiva e depois pronunci�-lo. Em minha estrat�gia de defesa, eu concordo com a tese do Minist�rio P�blico de que n�o h� provas contra Fl�vio”, afirma Rolim. O defensor de S�rgio, Marco Ant�nio Siqueira, acredita que o pronunciamento do promotor ajudou a defesa do acusado. “Achei que fomos favorecidos, porque a pron�ncia se baseia em depoimentos como o do menor, que j� est� desmoralizado. Nossa tese caminha no sentido de que S�rgio n�o � acusado, mas mera testemunha do crime”, afirma. Procurado pelo Estado de Minas, o advogado do goleiro Bruno, Cl�udio Daledonne Junior, informou por meio da assessoria de imprensa, que est� trabalhando nas alega��es finais e, por enquanto, n�o comentaria o assunto.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)