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Estado de Minas

Promotor tenta recurso para mudar pron�ncia de quatro r�us do Caso Bruno


postado em 11/03/2011 09:02 / atualizado em 11/03/2011 13:50

O promotor Gustavo Fantini de Castro, que acompanha o caso do sumi�o e morte de Eliza Samudio, entrou com um recurso de apela��o para contestar a pron�ncia dos acusados de sequestrar e matar a mulher em junho de 2010. No documento ele pede, entre outras coisas, que a ex-mulher do goleiro Bruno, Dayanne Rodrigues, a ex-namorada dele, Fernanda Gomes de Castro, o caseiro do s�tio, Elen�lson V�tor da Silva, e Wemerson Marques, o Coxinha, sejam pronunciados pelos crimes de homic�dio e oculta��o de cad�ver.

Esses r�us foram soltos em dezembro de 2010 e, at� ent�o, n�o v�o a j�ri popular. Na mesma pron�ncia a ju�za Marixa Fabiane Lopes Rodrigues tamb�m decidiu que Fl�vio Caetano de Ara�jo, motorista do goleiro, que estava solto desde do 27 de novembro, n�o vai a j�ri.

Caso o recuso da promotoria seja aceito, os r�us, atualmente em liberdade, poderiam voltar para a cadeia da mesma forma que Bruno, Luiz Henrique Rom�o, o Macarr�o, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e S�rgio Rosa Sales, o primo do goleiro. Esses quatro acusados ser�o julgados pelo Tribunal do J�ri.

De acordo com o recurso de Fantini, a decis�o de impron�ncia dos crimes de homic�dio e oculta��o de cad�ver em rela��o a Dayanne, Fernanda, Elen�lson e Wemerson, n�o reflete a verdadeira justi�a. Segundo o documento, h� provas suficientes de que os acusados participaram de todos os crimes narrados na den�ncia. “Estavam todos em concerto, sob a batuta de Bruno Fernandes, mentor de toda a trama criminosa”, diz o documento. O Minist�rio P�blico se deu por satisfeito apenas com a senten�a de pron�ncia de Fl�vio.

A promotoria tenta provar que a presen�a dos acusados no s�tio em Esmeraldas, os faz participantes do crime como um todo. Al�m disso, o recurso insiste na informa��o de que todos os r�us, quando sequestraram Eliza e o beb�, sabiam do destino reservado a eles.

Confira a argumenta��o do promotor sobre a participa��o de cada acusado na arquitetura do crime. As justificativas est�o no documento de apela��o que tenta aumentar as acusa��es de quatros dos r�us:

Dayanne Rodrigues

Dayanne veio do Rio de Janeiro para Minas Gerais antes de Eliza, por�m s� compareceu ao s�tio em Esmeraldas quando a v�tima chegou l�. A ex-mulher de Bruno permaneceu no s�tio durante a estadia de Eliza. “Dayanne teve direta e importante participa��o na manuten��o de Eliza no s�tio. Dayanne tinha direto interesse na morte de Eliza. (…) Ainda que, de in�cio, n�o soubesse Dayanne de todo o plano macabro para o exterm�nio de Eliza, n�o h� d�vida que dele teve conhecimento no momento em que chegou ao s�tio. (…) Fica evidente, que passou a ficar no s�tio e auxiliar na manuten��o de Eliza l�”.

Fernanda Gomes de Castro

“Fernanda foi para casa do denunciado Bruno logo ap�s o sequestro de Eliza. Sabia que Eliza estava sendo sequestrada para ser levada a Minas Gerais. (…) H� uma forte prova de sua participa��o no homic�dio: durante todo o per�odo em que Eliza esteve sob o dom�nio dos denunciados, Fernanda manteve v�rios contatos telef�nicos com Luiz Henrique Rom�o. A explica��o para isso � �bvia: Fernanda acompanhava � dist�ncia o homic�dio de Eliza.

Elen�lson V�tor da Silva

Era administrador do s�tio onde Eliza foi mantida em c�rcere e detinha as chaves do local. L� esteve durante toda a estadia de Eliza e seu filho. Em depoimento Dayanne Souza confirmou a presen�a de Elen�lson e outros acusado no s�tio. Assim, a promotoria entendeu que “ Se estavam todos l�, cientes daquela circunst�ncia, respondem igualmente pelo homic�dio”.

Wemerson Marques

“Estava t�o pr�ximo do mentores do homic�dio que, al�m da sua constante presen�a no s�tio enquanto Eliza l� estava, sempre ajudando a mant�-la dentro, sem permitir que ela tivesse acesso ao exterior da propriedade.” Tinha acesso ao interior da casa por isso a promotoria entendeu que: “Sabia que ningu�m poderia ver a v�tima Eliza. E isso por uma raz�o singela: todos j� sabiam que Eliza seria morta”.

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