(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Noiva de Bruno denuncia ju�za e advogado por tentativa de extors�o


postado em 13/06/2011 22:47 / atualizado em 13/06/2011 22:55

A Ordem dos Advogados do Brasil Se��o Minas Gerais (OAB-MG), a Assembleia Legislativa e a Ouvidoria da Pol�cia Civil apuram den�ncias da namorada do goleiro Bruno Fernandes de Souza, Ingrid Oliveira, sobre suposta tentativa de suborno atribu�da a uma ju�za e a um advogado para libertar o ex-atleta do Flamengo da pris�o. Ele est� na Penitenci�ria Nelson Hungria, acusado da morte da ex-modelo Eliza Samudio. De acordo com Ingrid, por R$ 1,5 milh�o a magistrada Maria Jos� Starling, da comarca de Esmeraldas, e o ex-advogado de Bruno, Robson Pinheiro, teriam “oferecido” a soltura do jogador. Ela dep�s �s comiss�es de Direitos Humanos e de Seguran�a P�blica da ALMG e disse que o plano era permitir que Bruno fugisse do pa�s imediatamente depois da soltura. O advogado da ju�za, Get�lio Barbosa de Queiroz, afirmou que as den�ncias s�o improcedentes, “fruto de uma persegui��o pessoal”.

Ingrid relatou que teria sido procurada, em outubro, pela ju�za com a proposta de soltar o goleiro e um contrato teria sido assinado entre as partes. Conforme Ingrid, o defensor e a magistrada garantiriam a liberdade por meio de habeas corpus impetrado na Justi�a em um dos plant�es de fim de semana da ju�za, que ocorrem duas vezes por semestre, quando ela ficaria respons�vel pelas atribui��es judiciais da Grande BH. O valor, segundo a dentista, seria pago em dinheiro, dois dias depois de o ex-goleiro deixar a cadeia. No entanto, na semana programada, Robson, ainda de acordo com a acusa��o feita aos deputados, teria exigido o pagamento antecipando, o que resultou na quebra do acordo.

A ex-noiva de Bruno teria se encontrado com a ju�za na companhia da av� do goleiro, Estela Trigueiro de Souza, e uma tia. “A ju�za dizia que achava um absurdo a pris�o de Bruno e mostrou � declarante [Ingrid] um v�deo onde ela defendia Bruno publicamente, e que ela gostaria muito de ajudar e estaria colocando naquele momento seu advogado pessoal, Dr. Robson � disposi��o (…)”, diz o termo de declara��o feito �s comiss�es da Assembleia.

A ju�za Maria Jos� Starling, da Comarca de Esmeraldas havia provocado pol�mica em 27 de outubro, ao fim da audi�ncia de instru��o e julgamento do processo de morte de Eliza Samudio, no F�rum de Esmeraldas, na Regi�o Metropolitana de BH, ao defender que Bruno respondesse ao processo em liberdade. “Trata-se de r�u prim�rio, com resid�ncia fixa. N�o vejo necessidade de mant�-lo preso”, declarou. Ela afirmou, por�m, que falava em tese, j� que era a ju�za Marixa Fabiane Rodrigues, do F�rum de Contagem, quem presidia o processo. De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJ-MG), os argumentos da ju�za eram pessoais e n�o tinham qualquer peso.

Ruptura

Conforme o depoimento de Ingrid aos parlamentares, depois do rompimento do contrato e da cassa��o da procura��o do advogado, em fevereiro, R�bson Pinheiro teria tentado falar com Bruno repetidas vezes, sem sucesso. Semanas depois, ao visitar o goleiro na Penitenci�ria Nelson Hungria, ela teria sofrido amea�as ao ser “abordada por uma pessoa que identificou-se como policial, Leandro; tendo mostrado identifica��o funcional e que a declarante p�de perceber que o mesmo portava uma arma”. Em nota, o presidente da Comiss�o de Direitos Humanos, deputado estadual Durval �ngelo, fez mais acusa��es. “Nos �ltimos oito anos, foram feitas tr�s representa��es na Corregedoria do Tribunal de Justi�a acerca de atos irregulares da ju�za Maria Jos� Starling. Em um deles, quando respondia por um plant�o, ela libertou o ent�o delegado Marco T�lio Fadel, acusado de tortura de menores e coa��o de testemunhas, entre outros crimes, mesmo havendo den�ncia de amea�a de morte a uma ju�za, uma promotora e um deputado. O delegado, condenado, foi preso mais de um ano e meio depois”, diz o texto. A mesma representa��o foi feita no Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), mas “lamentavelmente, nenhum dos dois �rg�os tomou ainda provid�ncias”. Na sequ�ncia da nota, o presidente da comiss�o diz que nova representa��o ser� feita.

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), por�m, negou que Maria Jos� tenha entrado na Penitenci�ria Nelson Hungria para suposta visita a Bruno, como sustentado pelo deputado.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)