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Estado de Minas

Delegado acredita que S�rgio foi v�tima de queima de arquivo

Edson Moreira, que j� esteve � frente das investiga��es e chefiava o Departamento de Investiga��es da Pol�cia Civil de Minas Gerais no in�cio do caso, afirma que houve falha na seguran�a � testemunha


postado em 22/08/2012 12:01 / atualizado em 22/08/2012 13:01

O delegado Edson Moreira acredita que S�rgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno e considerado testemunha-chave no caso, foi v�tima de queima de arquivo. Moreira, que j� esteve � frente das investiga��es do desaparecimento e morte de Eliza Sam�dio, acredita que Sales deveria ter recebido prote��o judicial. “Acho que foi execu��o. Uma testemunha-chave como ele deveria estar sendo monitorada, pelo menos com tornozeleira. Um caso de repercuss�o como esse, com pessoas influentes, ele foi solto e n�o deram nenhum tipo de seguran�a”.

O delegado lembra que S�rgio teria sido amea�ado em ju�zo em um dos primeiros depoimentos sobre o caso, em 2010. Em dezembro daquele ano, ele teria encaminhado uma carta � ju�za Marixa Rodrigues, revelando que durante as audi�ncias de instru��o, ocorridas no F�rum de Contagem, os r�us o obrigaram a passar informa��es incorretas e o amea�aram. Ele afirmou que se ele n�o compactuasse com o esquema, a m�e dele perderia a casa em que mora comprada por Bruno. Edson Moreira afirma que houve falha na prote��o do acusado. “Foi falha da Justi�a e da Defesa Social. Ele devia estar sendo monitorado”, diz.

O chefe da Divis�o de Crimes Contra a Vida (DCcV), delegado Wagner Pinto, informou que as equipes da Pol�cia Civil ainda levantam informa��es a respeito do assassinado e a motiva��o ainda � desconhecida.

Conforme o Sargento C�lio Jos� de Oliveira, da 18ª Companhia do 13º Batalh�o da Pol�cia Militar, S�rgio prestava servi�o como servente de pedreiro. Ele saiu de casa para trabalhar pela manh� e foi perseguido por dois motociclistas por pelo menos dois quarteir�es. Ao se esconder no quintal de uma casa sem muro, ele foi baleado. Ele foi atingido por seis disparos, sendo que um deles atingiu o nariz e outro o peito. A autoria e a motiva��o do crime ainda s�o desconhecidas.

S�rgio Rosa Sales respondia por homic�dio triplamente qualificado, sequestro, c�rcere privado e oculta��o de cad�ver de Eliza Sam�dio, juntamente com o primo Bruno e Macarr�o, que seguem presos. S�rgio ficou preso na Penitenci�ria Dutra Ladeira, em Ribeir�o das Neves, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, por mais de um ano. Ele foi solto em 11 de agosto de 2011 por ter contribu�do com as investiga��es.

Um dos primos de S�rgio diz que ele era tranquilo e estava trabalhando como pintor. Diariamente, pela manh�, ele costumava ir a uma padaria e seguia para o trabalho. Ainda conforme o parente, ele se apresentava mensalmente no F�rum para as audi�ncias das quais devia participar. O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) informou que como estava em liberdade provis�ria, aguardando julgamento, S�rgio devia se apresentar todos os meses e estava em dia com as visitas.

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