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Estado de Minas

Advogado pede prote��o para primo do goleiro Bruno

O jovem Jorge Luiz Rosa, de 18 anos, que na �poca das investiga��es sobre o sumi�o e morte de Eliza Samudio era menor de idade, foi ouvido nesta ter�a-feira


postado em 28/08/2012 15:41 / atualizado em 28/08/2012 16:19

O jovem é uma das testemunhas chave do processo que investiga o sumiço de Eliza Samudio(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
O jovem � uma das testemunhas chave do processo que investiga o sumi�o de Eliza Samudio (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
 

O advogado do primo do goleiro Bruno, Jorge Luiz Rosa, de 18 anos, uma das testemunhas-chave do processo que investiga o sumi�o e morte de Eliza Samudio, entrou com pedido de medida protetiva para o jovem. Nesta ter�a-feira, Rosa participou de uma audi�ncia no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (Cia-BH), quando foi ouvido pela ju�za Val�ria da Silva Rodrigues, titular da Vara Infracional da Inf�ncia e Juventude.

Jorge chegou ao Cia-BH por volta de 10h20 e falou por cerca de quatro horas. Ele foi avaliado por uma equipe multidisciplinar, o que ocorre periodicamente. “Essas audi�ncias servem para avaliar a situa��o dele. Normalmente acontece de seis em seis meses. Os laudos s�o juntados ao processo e depois avaliados pelo Minist�rio P�blico e a Justi�a”, explica Eli�zer J�natas de Almeida Lima, defensor do primo de Bruno.

De acordo com o advogado, Jorge j� sabe da morte de S�rgio Rosa Sales, assassinado a tiros na �litma quarta-feira no Bairro Minasl�ndia, em Venda Nova, e dos atentados sofridos pelo ex-motorista do goleiro Bruno, Cleiton da Silva Gon�alves. Para Eli�zer, os dois casos n�o t�m liga��o com o sumi�o de Eliza. “Acreditamos que isso n�o seja queima de arquivo”, afirma.

Mesmo sem acreditar na hip�tese de execu��o por causa do Caso Bruno, o defensor j� fez um pedido de prote��o para o jovem, que � uma das principais testemunhas das investiga��es. “Existe um pedido da defesa dele, mesmo n�o tendo a preocupa��o de queima de arquivo. Por ser pai e av�, � claro que meu preocupo com ele”, disse Eli�zer.

Testemunha chave

Jorge � uma das principais testemunhas do Caso Bruno. Em julho de 2010, um tio denunciou o envolvimento do garoto na morte de Eliza Sam�dio. O jovem disse a ele que Luiz Henrique Ferreira Rom�o, o Macarr�o, e o goleiro Bruno, teriam levado Eliza e o filho pequeno de um hotel, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, at� o s�tio de Bruno, em Esmeraldas, na Grande BH. Durante as investiga��es, Jorge tamb�m havia informado que partes do corpo da modelo haviam sido jogadas para cachorros comerem.

Em agosto de 2010, o juiz da Inf�ncia e Juventude de Contagem, Elias Charbil Abdou Obeid, determinou a interna��o de Jorge por tempo indeterminado. A decis�o do magistrado levou em conta os crimes, homic�dio triplamente qualificado, sequestro e c�rcere privado.

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