
O sil�ncio toma conta das apura��es sobre a execu��o de S�rgio Rosa Sales, primo do ex-goleiro Bruno Fernandes e acusado da suposta morte de Eliza Samudio. A Corregedoria da Pol�cia Civil, que preside o inqu�rito, adotou a t�tica de n�o passar nenhum detalhe aos jornalistas para n�o atrapalhar as investiga��es e por isso orientou a fam�lia a n�o falar com a imprensa.
Ontem foi a vez dos delegados ouvirem duas irm�s de S�rgio na tentativa de identificar informa��es sobre a vida do jovem que ajudem a descobrir qual � a raz�o de sua morte. Elas chegaram ao pr�dio da Corregedoria por volta das 9h30 e foram ouvidas at� as 13h, na presen�a da advogada Adriana Eymar. Na sa�da, as duas foram embora escoltadas por policiais civis e n�o quiseram conversar com a imprensa. A representante da fam�lia driblou os jornalistas por outra sa�da e afirmou por telefone que n�o vai falar sobre o caso.
J� foram ouvidos os pais da v�tima e a av� dos primos S�rgio e Bruno, Estela de Souza, que tamb�m deu informa��es sobre a rotina do rapaz. Segundo a Pol�cia Civil, a Corregedoria s� vai se pronunciar quando o inqu�rito for conclu�do.
As apura��es come�aram no Departamento de Investiga��es de Homic�dio e Prote��o � Pessoa (DIHPP), mas foram transferidas por conta de um pedido do Minist�rio P�blico. A Promotoria de Direitos Humanos achou melhor porque S�rgio teria relatado amea�as e agress�es de delegados e investigadores do DIHPP para que envolvesse Bruno no desaparecimento e morte de Eliza Sam�dio.