
O primo do goleiro Bruno Fernandes, S�rgio Rosa Sales, foi assassinado ap�s assediar uma mulher na porta da casa dele, no Bairro Minasl�ndia, na Regi�o de Venda Nova, em Belo Horizonte. Denilza Ces�rio Silva, de 30 anos, contou o fato para o namorado, Alexandre �ngelo de Oliveira, conhecido como Neguinho, de 28, que matou o jovem ap�s flagr�-lo repetindo o ato. Diante das informa��es dos suspeitos do crime, que foram presos na manh� desta ter�a-feira em cumprimento de um mandado de pris�o tempor�ria, de testemunhas e de den�ncias recebidas pela pol�cia, a liga��o do homic�dio com o sumi�o de Eliza Samudio est� descartada.
Em depoimento, Denilza afirmou que mora no Bairro Ara�o Reis, Regi�o Norte de BH, e trabalha em um restaurante na Avenida Cristiano Machado. Para seguir at� o servi�o, ela passava pelo Bairro Minasl�ndia para fazer o caminho da casa at� o estabelecimento a p�. Em 21 de agosto, um dia antes do crime, a mulher afirma que passava pela rua onde S�rgio morava quando foi assediada por ele. Segundo relatos de Ces�rio, o primo do goleiro Bruno a abordou, a chamou de gostosa, tentou toc�-la e mostrou as partes �ntimas para ela.
Logo cedo, Alexandre foi at� a casa de Denilza em uma moto vermelha e cumpriu o combinado. Por�m, n�o fez o caminho completo at� o trabalho dela. A mulher foi deixada para seguir parte do caminho a p�, enquanto era monitorada por ele. Durante o percurso, S�rgio novamente foi ao encontro da garota e tentou agarr�-la.
Alexandre presenciou as atitudes do jovem e foi at� ele. Quando chegou perto do primo de Bruno, disse “ent�o � voc� o estuprador”. Logo em seguida, deu dois tiros em S�rgio que saiu correndo. Enquanto ele fugia, o suspeito atirou quatro vezes contra Sales, mas nenhum tiro acertou.
S�rgio ainda conseguiu correr e se escondeu atr�s de uma �rvore em uma casa de amigos. No local, tamb�m amea�ou que estava armado. Neste momento, Alexandre se escondeu atr�s de um carro que estava estacionado no quintal da casa, recarregou a arma e voltou a atirar contra o jovem. Como o primo de Bruno n�o revidou os disparos, o homem foi chegando perto e desferiu cinco tiros a queima roupa. O �ltimo deles atingiu a boca de Sales.
Segundo a Pol�cia Civil, ap�s o crime, Denilza largou o emprego e a casa onde morava com o marido, e foi se esconder junto com Alexandre. O casal afirmou, em depoimento, que n�o conhecia e nem sabia quem era S�rgio.

De acordo com o delegado Alexandre Campbel, est� totalmente descartada a hip�tese de um policial civil ter participa��o no crime. Segundo o delegado, a mec�nica informada pelos suspeitos coincide com tudo que foi falado por testemunhas e com as den�ncias recebidas. Por causa disso, o inqu�rito est� conclu�do.