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Estado de Minas

Primo de Bruno foi assassinado por assediar mulher de traficante

Mulher do homem afirmou que S�rgio a chamou de gostosa, tentou toc�-la e mostrou as partes �ntimas para ela. O casal foi preso nesta manh� em cumprimento de mandado de pris�o tempor�ria


04/09/2012 17:59 - atualizado 04/09/2012 19:28

O suspeito do crime, Alexandre Ângelo de Oliveira, de 28 anos, já foi preso por tráfico de drogas(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
O suspeito do crime, Alexandre �ngelo de Oliveira, de 28 anos, j� foi preso por tr�fico de drogas (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
 

O primo do goleiro Bruno Fernandes, S�rgio Rosa Sales, foi assassinado ap�s assediar uma mulher na porta da casa dele, no Bairro Minasl�ndia, na Regi�o de Venda Nova, em Belo Horizonte. Denilza Ces�rio Silva, de 30 anos, contou o fato para o namorado, Alexandre �ngelo de Oliveira, conhecido como Neguinho, de 28, que matou o jovem ap�s flagr�-lo repetindo o ato. Diante das informa��es dos suspeitos do crime, que foram presos na manh� desta ter�a-feira em cumprimento de um mandado de pris�o tempor�ria, de testemunhas e de den�ncias recebidas pela pol�cia, a liga��o do homic�dio com o sumi�o de Eliza Samudio est� descartada.

Em depoimento, Denilza afirmou que mora no Bairro Ara�o Reis, Regi�o Norte de BH, e trabalha em um restaurante na Avenida Cristiano Machado. Para seguir at� o servi�o, ela passava pelo Bairro Minasl�ndia para fazer o caminho da casa at� o estabelecimento a p�. Em 21 de agosto, um dia antes do crime, a mulher afirma que passava pela rua onde S�rgio morava quando foi assediada por ele. Segundo relatos de Ces�rio, o primo do goleiro Bruno a abordou, a chamou de gostosa, tentou toc�-la e mostrou as partes �ntimas para ela.

Denilza continuou o caminho e ouviu S�rgio dizer que se ela passasse novamente no local, ele iria repetir os atos do dia anterior. A mulher chegou em casa, onde mora com o marido, e ligou para Alexandre, com quem tem um relacionamento extraconjugal. O homem, que j� foi preso e condenado por tr�fico de drogas, afirmou que no dia seguinte iria lev�-la ao trabalho.

Logo cedo, Alexandre foi at� a casa de Denilza em uma moto vermelha e cumpriu o combinado. Por�m, n�o fez o caminho completo at� o trabalho dela. A mulher foi deixada para seguir parte do caminho a p�, enquanto era monitorada por ele. Durante o percurso, S�rgio novamente foi ao encontro da garota e tentou agarr�-la.

Alexandre presenciou as atitudes do jovem e foi at� ele. Quando chegou perto do primo de Bruno, disse “ent�o � voc� o estuprador”. Logo em seguida, deu dois tiros em S�rgio que saiu correndo. Enquanto ele fugia, o suspeito atirou quatro vezes contra Sales, mas nenhum tiro acertou.

S�rgio ainda conseguiu correr e se escondeu atr�s de uma �rvore em uma casa de amigos. No local, tamb�m amea�ou que  estava armado. Neste momento, Alexandre se escondeu atr�s de um carro que estava estacionado no quintal da casa, recarregou a arma e voltou a atirar contra o jovem. Como o primo de Bruno n�o revidou os disparos, o homem foi chegando perto e desferiu cinco tiros a queima roupa. O �ltimo deles atingiu a boca de Sales.

Segundo a Pol�cia Civil, ap�s o crime, Denilza largou o emprego e a casa onde morava com o marido, e foi se esconder junto com Alexandre. O casal afirmou, em depoimento, que n�o conhecia e nem sabia quem era S�rgio.

Os delegados da Corregedoria da Polícia Civil deram detalhes sobre o crime(foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)
Os delegados da Corregedoria da Pol�cia Civil deram detalhes sobre o crime (foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)
O casal se entregou nessa segunda-feira � pol�cia, onde foi ouvido e liberado, pois n�o havia um mandado de pris�o contra ele. Nesta manh�, com a posse do pedido expedido pela Justi�a, policiais foram at� a casa onde os dois estavam e conseguiram prend�-los. A moto usada no crime, uma Honda Fan vermelha, foi apreendida. A arma n�o foi encontrada. Segundo a Pol�cia,  Neguinho ser� autuado por Homic�dio qualificado.

De acordo com o delegado Alexandre Campbel, est� totalmente descartada a hip�tese de um policial civil ter participa��o no crime. Segundo o delegado, a mec�nica informada pelos suspeitos coincide com tudo que foi falado por testemunhas e com as den�ncias recebidas. Por causa disso, o inqu�rito est� conclu�do.

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