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Estado de Minas

Ju�za vai analisar pedido de adiamento do julgamento de Bola ap�s intervalo de 1h

Os sete jurados j� foram escolhidos para a sess�o, por�m a magistrada n�o informou se ela ser� adiada ou n�o


postado em 05/11/2012 14:43 / atualizado em 06/11/2012 20:57

A ju�za Marixa Fabiane Rodrigues decidiu suspender o julgamento do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, por uma hora. Os sete jurados que ir�o decidir o destino do r�u j� foram escolhidos. Por�m, a sess�o pode ser adiada para uma outra data a pedido dos advogados de defesa. O caso s� ser� analisado no retorno dos trabalhos.

O advogado Fernando Costa Oliveira Magalh�es, que defende Bola, alega que uma documenta��o foi anexada ao processo sem conhecimento pr�vio da defesa. O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro alegou que os documentos j� haviam sido apresentados em outros julgamentos em que Bola � r�u e, por isso, a defesa j� teria conhecimento do conte�do.

A ju�za Marixa, ap�s ouvir os dois lados, decidiu sortear o corpo de jurados. Novamente houve reclama��es por parte da defesa, que afirmou n�o ter tido acesso aos nomes das 25 pessoas. A magistrada considerou inv�lida a alega��o e continuou o sorteio. Os advogados do r�u descartaram quatro pessoas. Depois da escolha dos sete jurados, a magistrada decidiu suspender a sess�o por uma hora.

Essa pode ser a segunda vez que o j�ri ser� adiado. No �ltimo julgamento, o advogado Fernando Costa alegou ter enviado uma peti��o em data anterior, informando que n�o iria � sess�o porque estaria na cidade de Tangar� da Serra, no estado do Mato Grosso, para uma audi�ncia sobre o sumi�o e morte de Eliza Samudio, em que Marcos Aparecido tamb�m � r�u. Segundo ele, o Minist�rio P�blico de BH arrolou uma mulher como testemunha para o caso, que seria ouvida no dia por carta precat�ria. Por�m, a audi�ncia n�o aconteceu, pois ela n�o compareceu.

Costa apresentou um termo de delibera��o obtido em Tangar� da Serra assinado pela ju�za da cidade. Isso comprova que ele esteve no local e que o julgamento n�o foi feito pela testemunha n�o ter comparecido.

Na ocasi�o, o promotor Henry Castro afirmou que o advogado tinha conhecimento que a audi�ncia iria ser adiada e tratou o ato como uma manobra da defesa para evitar o julgamento de Bola. A Ju�za concordou com o promotor e afirmou que n�o houve justificativa plaus�vel para o n�o comparecimento do defensor. Costa foi multado em 30 sal�rios m�nimos.

Entenda o caso

Bola � acusado da morte de Rog�rio Martins Novelo, em maio de 2000, no Bairro S�o Joaquim. Bola foi reconhecido pela irm� da v�tima, que testemunhou o crime, depois que a imagem dele foi veiculada em diversas emissoras de TV e em jornais pelo suposto envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno.

Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico (MP), Bola teria atirado contra a v�tima, que estava dentro de um ve�culo em frente ao estabelecimento comercial onde trabalhava. Para o MP, o crime teria sido encomendado, j� que os envolvidos n�o se conheciam. Dados do processo revelam que o r�u teria espreitado o local de trabalho de Rog�rio, na tentativa de identific�-lo.

No dia 24, o ex-policial chegou a passar mal e teve de ser levado ao hospital por uma ambul�ncia. Durante a tarde ele recebeu alta e voltou para a cadeia.

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