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Estado de Minas

Ambulantes aproveitam movimenta��o no julgamento do Caso Bruno para faturar

Com�rcios pr�ximos ao F�rum de Contagem chegaram a contratar pessoas para atender a grande demanda


postado em 20/11/2012 12:56 / atualizado em 20/11/2012 15:49

O vendedor de balas Quirino Pereira Gurgel, de 82 anos, nunca tinha visto tanta movimentação(foto: João Henrique do Vale/EM/D.A.Press)
O vendedor de balas Quirino Pereira Gurgel, de 82 anos, nunca tinha visto tanta movimenta��o (foto: Jo�o Henrique do Vale/EM/D.A.Press)

Salgados, picol�s, churros e at� quentinhas. Os comerciantes aproveitaram a grande movimenta��o em frente ao F�rum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, onde acontesse o julgamento sobre o sumi�o e morte de Eliza Samudio, para poder faturar dinheiro.Alguns deles chegaram logo no in�cio da manh� e prometem trabalhar no local at� o fim das audi�ncias, que est�o previstas durar no m�nimo 10 dias.


Empurrando um carrinho com um gal�o de 20 litros carregado de suco, o comerciante Amarildo Souza Oliveira, de 50 anos, aproveitou para ajudar a mulher. "Sou mestre de obra h� 30 anos, mas ontem machuquei as costas e fiquei impossibilitado de trabalhar. Por causa disso, vim vender salgados para minha mulher", disse animado. Em pouco tempo em que esteve na frente do f�rum conseguiu vender alguns alimentos. Cada um saiu por R$ 2,50 e � acompanhado de um copo de suco. "Aonde tem festa estamos ai para sambar", comemorou.

 Amarildo Souza Oliveira, de 50 anos chegou cedo para vender salgados(foto: João Henrique do Vale/EM/D.A.Press)
Amarildo Souza Oliveira, de 50 anos chegou cedo para vender salgados (foto: Jo�o Henrique do Vale/EM/D.A.Press)
Acostumado a trabalhar na frente do f�rum, o vendedor de balas Quirino Pereira Gurgel, de 82 anos, ficou impressionado com aglomera��o de pessoas. "N�o vendi mais que o normal Mas � a primeira vez que vejo isso aqui desse jeito. � uma movimenta��o estranha. Muita gente da imprensa", disse.

O forte calor que fez durante todo o dia, tamb�m ajudou alguns vendedores de picol�. Enquanto conversava com a reportagem, Carlos Roberto, de 50 anos, n�o parava de vender as suas mercadorias. "Hoje est� bastante movimentado. Esse tipo de processo chama a aten��o de muita gente. Pretendo vim todos os dias", comentou.

Na hora do almo�o, restaurantes em torno da Pra�a Tiradentes, onde se localiza o f�rum, ficaram lotados. Comerciantes afirmaram que o movimento foi bem acima dos outros dias. O dono de um dos estabelecimentos, que n�o quis se identificar por medo de assaltantes, disse que at� teve de contratar novos empregados para os dias que durarem o julgamento.

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