�lbum queimado de Bruninho vira prova contra r�us do processo

O promotor Henry Vasconcelos usou uma hora e 45 minutos do tempo de r�plica e guardou para o fim uma das provas anexadas ao processo. A cada um dos jurados, ele mostrou o �lbum queimado com fotos do beb� Bruninho. Disse que o material foi encontrado na �rea do s�tio do goleiro Bruno em Esmeraldas, onde a mo�a passou os �ltimos dias de vida com o filho, segundo o Minist�rio P�blico.

Para mostrar que era um �lbum de Eliza, o promotor apresentou ao conselho de senten�a c�pia das fotos armazenadas no laptop dela e o laudo da per�cia que atesta rastro de sangue de 40 cent�metros na casa de Bruno. O material, explicou, n�o p�de ser colhido porque os policiais s� estiveram no s�tio um m�s depois da morte de Eliza. Vasconcelos mostrou que o rastro de sangue sa�a de um quarto do primeiro andar, onde a modelo teria ficado, at� a sala.

O promotor respondeu tamb�m �s cr�ticas e questionamentos feitos pela defesa dos r�us, ponto a ponto. Os advogados tentaram desqualificar a investiga��o policial, ressaltando falta de provas e destacando ao jurados que o rastreamento das liga��es n�o foi protocolado ao inqu�rito oficialmente porque foi enviado para o e-mail pessoal de um delegado.

Ele, ent�o, mostrou folhas da quebra de sigilo, com marca d'�gua das empresas respons�veis, e informou que as informa��es foram repassadas pelas operadoras mediante autoriza��o judicial. A defesa tamb�m destacou o fato de o menor J. ter mudado suas vers�es, alegando que teria sofrido agress�es. “Se tivesse tido tortura, a pol�cia certamente teria chegado aos restos mortais de Eliza”, afirmou o promotor em sua resposta.

O representante do MP ainda leu trechos dos depoimentos, quase encenando. Apelou �s mulheres do j�ri lembrando que Bruno e Macarr�o deixaram Dayanne ser presa, sem atend�-la ao telefone. E contou que a m�e das filhas do goleiro disse � pol�cia que entregou o Bruninho aos amigos Wemerson Coxinha e Elen�lson Vitor, a pedido de Macarr�o.

Henry tamb�m afirmou que Macarr�o foi um dos articuladores do sequestro e morte da modelo e pediu pena m�xima. “Ele disse: ‘Bruno, t� na hora’. Ele n�o foi bonzinho de confessar, confessou porque se sentiu rejeitado. Foi uma articula��o da defesa e ele confessou a seu modo, para conseguir redu��o de pena. Barca furada atraca em qualquer porto”. O promotor garantiu tamb�m que Fernanda chegou � casa de Bruno, ainda no Rio, sabendo de “tarefa". A absolvi��o de Macarr�o e Fernanda seria injusta”, afirmou aos jurados, com tom forte. (P.S)